OE 2025. PSD Madeira e Açores lançam ultimato a Montenegro

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42º Congresso PSD

19 out, 2024 - 10:53 • Isabel Pacheco

Miguel Albuquerque e Boleeiro mantêm a ameaça de chumbo dos deputados das regiões autónomas e pedem um “compromisso claro” ao primeiro-ministro.

Miguel Albuquerque está à espera de um “compromisso claro” de Luís Montenegro de forma a evitar que os deputados do PSD-Madeira votem contra o Orçamento do Estado (OE) para 2025.

À entrada, este sábado, para o 42º congresso do PSD em Braga, o líder do PSD Madeira rejeitou a ideia que se trate de uma ameaça, mas insistiu que quer ver um sinal do primeiro-ministro até ao final dos dois dias do encontro social-democrata.

“Nós precisamos de um compromisso. Claro que vamos ver durante o Congresso se isso acontece”, apontou Miguel Albuquerque garantindo que o PSD Madeira não poderá aceitar o documento caso não consagre “aquilo que são os direitos fundamentais dos açorianos e dos madeirenses”.

“Nós não podemos colaborar com qualquer injustiça e iniquidade. Isso é óbvio”, insistiu.

Posição assumida em sintonia com o PSD-Açores. Ao lado de Albuquerque, José Manuel Bolieiro assumiu, este sábado, isso mesmo.

“Trata-se de consertar posições para que esta liderança social-democrata no país e nas duas zonas autónomas possa ser verdadeiramente transformadora do nosso desenvolvimento e, sobretudo, com a equidade e respeito pelas autonomias políticas”, explicou.

Em causa estão os votos dos cinco deputados social-democratas da Madeira e dos Açores que poderão colocar em causa a aprovação do OE para o próximo ano.

Quanto à presidência da mesa do congresso do PSD, Miguel Albuquerque garantiu não estar agarrado ao lugar [que ocupa desde o congresso de 2022].

“Isso é um problema da direção do partido e eu tenho cumprido as minhas funções. Tenho vindo aos conselhos nacionais ou aos congressos. Tenho corrido bem, mas se eles se entenderem que eu posso causar algum embaraço ao PSD, vou-me embora”, garantiu.

“Não estou, não preciso disto para nada, nem disto nem coisa nenhuma”, rematou.

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