Operação Concerto. PJ confirma buscas a várias empresas por corrupção

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A Polícia Judiciária levou a cabo buscas, esta quinta-feira, em várias empresas em Lisboa, Oeiras, Mafra, Amadora, Alcácer do Sal, Seixal, Ourique, Portalegre, Sintra e Sesimbra.

Segundo esta força policial, a estas  empresas "terão sido adjudicados contratos, por ajuste direto ou por consulta prévia, em clara violação das regras aplicáveis à contratação pública, designadamente, dos princípios da concorrência e da prossecução do interesse público, causando elevado prejuízo ao Erário Público".

Assim, em causa estão fortes suspeitas de favorecimento de empresas do setor da comunicação, publicidade, marketing digital e marketing político, por parte de diversas entidades públicas.

Os factos em causa são suscetíveis de se enquadrar na prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, prevaricação, participação económica em negócio, abuso de poderes (titulares de cargos políticos) e abuso de poder (regime geral).

Recorde-se que, esta manhã, soube-se que Luís Ribeiro, ex-assessor de José Sócrates, estava a ser alvo de uma megaoperação da Polícia Judiciária, sob suspeita de crimes como corrupção. Em causa está, mas não só, a atividade da empresa Wonder Level Partners (WLP), da qual é proprietário, pela forma como ganha contratos para liderar a comunicação de entidades públicas por ajuste direto ou consulta prévia.

O Notícias ao Minuto tentou confirmar junto de fonte oficial se a 'Operação Concerto' está relacionada com as buscas realizadas a Luís Ribeiro, mas até ao momento não foi possível confirmar a ligação entre as duas operações.

Na 'Operação Concerto' estiveram envolvidos cerca de 150 elementos da Polícia Judiciária, inspetores e peritos da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática da PJ, além de 8 Magistrados do Ministério Público, no DCIAP.

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