Paulo Cafôfo: “PS não dá mão aqueles que fazem mal à Madeira”

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O dirigente socialista considerou que as negociações que existiram, a semana passada, entre o Governo e os partidos (PSD, CDS-PP, Chega, Iniciativa Liberal e PAN), para um novo Programa de Governo, que foi entregue ao parlamento esta terça-feira, não passou de “uma farsa, fantochada e encenação”.

O líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, afirmou que os socialistas “não vão dar mão a quem faz mal” à Madeira, referindo-se ao PSD e ao presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

A Assembleia da Madeira discute e vota esta quinta-feira um novo Programa de Governo. Cafôfo afirmou que a “instabilidade” que se vive na política madeirense “não foi criada” pelo PS.

“O PS tinha razão. Tinha razão na campanha eleitoral ao dizer que o voto no Chega, Iniciativa Liberal, CDS-PP, e PAN era um voto no PSD e que a mudança não se poderia fazer sem o PS”, disse Cafôfo.

O dirigente socialista considerou que as negociações que existiram, a semana passada, entre o Governo e os partidos (PSD, CDS-PP, Chega, Iniciativa Liberal e PAN), para um novo Programa de Governo, que foi entregue ao parlamento esta terça-feira, não passou de “uma farsa, fantochada e encenação”.

Cafôfo considerou que a maioria dos madeirenses não queria Albuquerque como presidente do executivo madeirense.

O líder do PS Madeira acusou Albuquerque de ser “irresponsável” quando retirou a discussão no parlamento do Orçamento, em fevereiro, voltou a ser “irresponsável” quando omitiu que não tinha garantias de estabilidade para governar após as eleições de 26 de maio, e voltou a ser “irresponsável” quando se refugia na imunidade para fugir à justiça.

Cafôfo acusou Albuquerque de lançar “medo” e de recorrer à “chantagem” ao dizer que as obras e os apoios vão acabar se não a Madeira não tiver um Orçamento aprovado.

“Isto é gozar com os madeirenses. […] Não damos mão aqueles que fazem mal à Madeira”, disse o dirigente socialista.

O presidente do executivo madeirense retirou o Programa de Governo original a 19 de junho da votação que estava prevista acontecer a 20 de junho no parlamento.

O Governo iniciou negociações com os partidos para apresentação de um novo Programa de Governo, que foi entregue na terça-feira, de modo a que fosse viabilizado pelo executivo. O Governo reuniu-se com PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Chega e PAN. O PS e o Juntos pelo Povo (JPP) rejeitaram negociar com o executivo.

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