Pedro Acosta quer ‘manter as coisas simples’ agora que está a ‘aproximar-se dos melhores’

2 horas atrás 22

Pedro Acosta continua a mostrar sinais de que está em crescendo no campeonato e hoje no Japão voltou a ter uma grande prestação no primeiro dia de trabalhos a contar para o GP do Japão. O rookie quer ‘manter as coisas simples’, como explicou, voltando a referir que está feliz por estar mais próximo dos pilotos mais competitivos.

Quarto no dia 1 em pista neste GP do Japão, Acosta começou por referir um dos pontos que não costuma ser dos seus melhores: ‘Vendo que a volta rápida não é de todo o meu forte, ficámos longe devido aos problemas que te digo que tivemos, e estamos sobretudo a trabalhar na velocidade com que consegui entrar no PR sem ter dado muitas voltas no FP1, porque como as condições estavam, quase que era melhor não rodar. Então, pouco a pouco estamos a aproximar-nos dos melhores’.

Não inventar em demasia, e manter o foco nas coisas simples pode bem ser a solução, como explicou, isto até base no que tem testado ultimamente: ‘É algo que, nas últimas corridas, estou a gostar. Até na Indonésia, que parecia que não ia funcionar, eu gostei e aqui também está a correr bastante bem. Por isso, vamos manter as coisas simples, sem mexer muito. Foi uma pena porque queria voltar a experimentar a carenagem que o [Jack] Miller usa, a ideia era fazê-lo no PR, mas com a possibilidade de chuva e sem ter feito uma volta, não fazia muito sentido arriscar, então terá de ficar para outra corrida’.

Curiosamente, Motegi é um dos circuitos onde a diferença entre a categoria máxima e a intermédia menos se nota, garantiu:

– É um dos circuitos onde menos se nota. Talvez porque já em Moto2 já se anda rápido aqui e, no fim de contas, como a Moto2 já é uma mota grande em que tens de travar a sério, tens de forçar para a mota virar um pouco. É verdade que em termos de aderência nota-se bastante. Mudar do duro, que eu vinha a usar, para o Michelin faz bastante diferença. A facilidade que se sente comparado com o que custava na Moto2, aqui colocamos o pneu macio e saímos, e o tempo aparece. E lá, saíamos com o pneu de corrida e fazíamos oito voltas até que o tempo começava a surgir. Essas coisas estão bastante distantes em comparação, mas a sensação de pilotagem é bastante semelhante.

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