Pedro Nuno Santos defende indexação das rendas com salários e inflação

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O objetivo é criar um indexante, em conjunto com o INE, para que nos anos com inflação elevada a evolução das rendas esteja indexada à evolução dos salários.

O candidato do PS às eleições legislativas defendeu hoje a indexação das rendas com a evolução dos salários e da inflação.

“Quando a inflação é igual ou inferior a 2%, a atualização das rendas continua a ser como ocorre hoje”, começou por dizer no seu discurso de encerramento do 24º Congresso do PS.

“Quando a inflação é superior a 2% a atualização das rendas terá de ter em linha de conta a capacidade das pessoas as pagarem, capacidade essa que é medida pela evolução dos salários”, defendeu, adiantando que esta fórmula terá de ser definida com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Desta forma, o valor das rendas terá de ligada à “evolução dos salários” em anos de “inflação elevada”.

Pedro Nuno Santos defendeu hoje no Congresso do PS o aumento do salário mínimo nacional para os mil euros até 2028.

“O país avançou muito em oito anos mas temos consciência que há muito para fazer. Dos atuais 820 euros para 900 euros até 2026, propomos que no final de 2028 o salário mínimo atinja os mil euros”, disse hoje o socialista no discurso de encerramento do Congresso.

O secretário-geral também defendeu que é preciso “rever o acordo de rendimentos para que ao salário mínimo nacional possa estar associado o aumento de salários médios”.

Pedro Nuno Santos defendeu hoje que os apoios públicos à economia devem ter maior foco para evitar o que aconteceu nos últimos anos: a “pulverização” de apoios.

Na que considerou ser a sua “principal missão” defendeu que é preciso alterar o “perfil de especialização da nossa economia” para criar uma “economia mais sofisticada, compelxa,pagar melhores salrios,e gerar receitas para pagar estado social avançaco. É preciso investir na educação, na transferência de conhecimento para as empresas”, disse no seu discurso de encerramento do 24º Congresso do PS.

“O sector privado pode e deve investir onde bem entender, mas os Estados devem fazer escolhas sobre as tecnologias a apoiar. Em Portugal, a incapacidade de dizer não, levou o Estado a apoiar de forma indiscriminada independentemente do seu potencial de arrastamento da economia. A incapacidade de fazer escolhas levou a que sucessivos programas de incentivos pulverizassem apoios a todas as gavetas para assegurar que ninguém se queixava. A pulverização de apoios não dá poder de fogo. Não há recursos suficientes para transformar o que quer que seja”, acrescentou.

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