Pedro Nuno Santos promete respeito pelas autonomias regionais

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“A Madeira não é uma colónia. Nós levamos sempre a sério a autonomia regional. Acreditamos e praticamos a autonomia regional. Ela não é um slogan para nós”, disse o líder socialista, acrescentando que quando Luís Montenegro era líder parlamentar do PSD a Lei de Finanças Regionais não era respeitada.

O candidato do PS às legislativas de 10 de março, Pedro Nuno Santos, prometeu respeitar as autonomias regionais da Madeira e dos Açores, durante um comício realizado na Madeira, em Machico.

“A Madeira não é uma colónia. Nós levamos sempre a sério a autonomia regional. Nós acreditamos na autonomia regional. Nós praticamos a autonomia regional. Ela não é um slogan para nós”, disse o líder socialista, acrescentando que quando Luís Montenegro era líder parlamentar do PSD a Lei de Finanças Regionais não era respeitada.

Pedro Nuno Santos disse que a coesão territorial que o PS quer para Portugal inteiro é a coesão territorial que os socialistas da Madeira querem para a Madeira inteira.

O socialista defendeu que a gestão do mar deve ser feita em conjunto com a Região Autónoma e que o cargo de representante da República deve ser extinto.

O socialista destacou também que com o PS no Governo existiu crescimento económico, aumento dos rendimentos, quer seja nas pensões e nos salários. Pedro Nuno Santos acrescentou que será dado seguimento a essa política de modo a que se respeite o acordo de rendimentos que prevê que o salário médio atinja os 1.750 euros em 2027.

Cafôfo diz que marca da autonomia não pode ser corrupção e pobreza

O candidato do PS pelo círculo eleitoral da Região Autónoma da Madeira, Paulo Cafôfo, defendeu que “a marca da autonomia não pode ser a corrupção e a pobreza” e acrescentou que é preciso “restaurar o orgulho” dos madeirenses e dos porto-santenses.

“Quem trabalha nesta terra não pode estar condenado a ser pobre, não pode continuar de mão estendida perante a chantagem de quem lhe quer dar migalhas em troca de votos. Os madeirenses merecem mais”, disse Cafôfo.

O candidato socialista lembrou que o PS foi um partido fundador da autonomia e assegurou que os socialistas vão continuar a lutar por ela.

“Somos autonomistas por natureza e por convicção, e não por conveniência, como o PPD/PSD, que só usa a autonomia para beneficiar amigos, para gritar de cá para lá, para esconder a sua incompetência em resolver os problemas para os quais a autonomia devia dar resposta”, disse Cafôfo.

O candidato do PS Madeira referiu que o PSD “não são verdadeiros autonomistas” nem têm “um projeto autonomista” para a Madeira.

“Não é autonomista quem podia baixar 30% dos impostos e não o faz, quem podia descentralizar competências para os municípios e não o faz, quem quer substituir o Representante da República por um mandatário de Lisboa”, referiu Cafôfo.

O socialista disse que acredita “numa autonomia de resultados” na vida das pessoas e que conte com a solidariedade nacional.

Cafôfo lembrou alguns exemplos de solidariedade nacional tais como: o cofinanciamento de 50% do novo hospital, o aumento de 30% da dotação financeira da Universidade da Madeira e de dez milhões de euros para duplicar as camas para estudantes nas residências universitárias, o investimento por parte do Estado de 45 milhões de euros para o subsídio de mobilidade, a atribuição de 5% das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar de a população da Madeira representar 2,5% do total nacional, a recuperação dos tribunais, a construção de novas esquadras da PSP, a substituição dos cabos submarinos e a construção da nova gare do aeroporto do Porto Santo.

“Tudo isto é resultado da Autonomia. Tudo isto é resultado do PS”, afirmou Cafôfo.

Cafôfo disse acreditar que Pedro Nuno Santos será o futuro primeiro-ministro de Portugal e que pode contar com um PS Madeira “mobilizado, energizado e empenhado”.

O candidato socialista defendeu que Portugal “tem de continuar no rumo certo e com mais ação” e alertou que numa altura em que se celebram os 50 anos de abril é preciso “defender a democracia dos populismos, radicalismos e extremismos”, e disse estar “certo” que com um Governo do PS vamos continuar a ter um Portugal que “olha para as autonomias como o maior símbolo de coesão do país”.

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