Pelo menos dois mortos em aluimento de terras no sudoeste da China

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Mais de 200 militares foram já destacados para operações de resgate, que prosseguem depois de terem sido retiradas mais de duzentas pessoas da zona.

Embora tenham sido já encontradas duas pessoas "sem sinais de vida" entre as que ficaram soterradas, as informações divulgadas por fontes oficiais até às 13:30 (05:30 em Lisboa) ainda não dão conta do número de feridos ou de sobreviventes.

O incidente ocorreu às 05:51 de segunda-feira (21:51 de domingo em Lisboa) na vila de Zhenxiong, situada no norte da região, e afetou cerca de 18 casas na zona baixa entre duas montanhas.

"Estávamos a dormir nessa altura, era de manhã cedo e ainda estava escuro. De repente, ouviu-se um ruído forte e o chão tremeu. Parecia um grande terramoto", disse um residente local, citado pelo jornal local Jimu News.

A região registou uma forte queda de neve durante a noite de domingo e, embora a intensidade seja menor, a precipitação ainda não diminuiu, com temperaturas a rondar os zero graus Celsius.

O estado das estradas que conduzem à zona afetada, congeladas ao amanhecer, está a dificultar os esforços de socorro, disse um funcionário do gabinete local de gestão de catástrofes.

No rescaldo, as autoridades de Yunnan ativaram o nível três do protocolo de resposta a emergências e enviaram para a zona uma dúzia de escavadoras e 33 carros de bombeiros.

O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou para um "esforço total" para procurar e resgatar as pessoas soterradas, disse a agência de notícias oficial Xinhua.

O aluimento de terras ocorreu pouco mais de um mês depois de o terramoto mais forte dos últimos anos ter atingido a China a noroeste, numa região remota entre as províncias de Gansu e Qinghai. Pelo menos 149 pessoas morreram no terramoto de magnitude 6,2 na escala de Ritcher, registado a 18 de dezembro.

Cerca de 1.000 pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas, na sequência do sismo mais mortífero dos últimos nove anos na China.

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