Segundo a guarda costeira, outras cinco pessoas foram resgatadas após o naufrágio da balsa, em que viajavam 33 pessoas.
Os corpos de quatro mulheres foram encontrados durante uma vasta operação de busca e salvamento que envolveu três barcos de patrulha da guarda costeira, uma embarcação privada e um helicóptero da força aérea. As equipas também fizeram buscas em terra, para o caso de sobreviventes terem conseguido chegar à costa.
A guarda costeira adiantou que vários migrantes foram localizados mais tarde em Samos, mas desconhecia-se se viajavam na embarcação precária.
"Pode haver mais sobreviventes que ainda não foram localizados na ilha", disse uma porta-voz da guarda costeira grega.
A balsa afundou-se a cerca de 150 metros da costa noroeste da ilha, em condições climatéricas adversas, segundo a televisão SKAI.
As buscas estavam a ser dificultadas pelas fortes rajadas de vento que se fazem sentir na zona.
No passado dia 18, um migrante foi morto e 30 outros foram resgatados depois de terem sido lançados ao mar ao largo desta ilha por traficantes de seres humanos que tentavam escapar a uma patrulha da Guarda Costeira.
Nos primeiros sete meses do ano, 23.204 migrantes irregulares chegaram à Grécia por mar ou terra, quase o dobro do registado no mesmo período de 2023, segundo dados do Ministério da Migração e Asilo.
A Grécia, a par de Itália, Espanha ou Malta, são conhecidos como países da "linha da frente" ao nível das chegadas de migrantes irregulares à Europa. O país é abrangido pela rota migratória do Mediterrâneo Oriental (da Turquia para a Grécia).
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