Apesar das suspeitas da família, PJ afastou "indícios de crime" na morte de lisboeta desaparecida em novembro. PSP refere que não quis dar "informações corretas" que pudessem gerar "alarme".
▲Fátima Araújo foi encontrada numa horta em Carnaxide, após ter sido vista pela última vez na zona do Saldanha
D.R.
▲Fátima Araújo foi encontrada numa horta em Carnaxide, após ter sido vista pela última vez na zona do Saldanha
D.R.
A Polícia Judiciária (PJ) descarta a hipótese de haver qualquer “indício de crime” na morte de Fátima Araújo, a mulher de 62 anos que foi encontrada já sem vida num terreno agrícola em Alfragide a 18 de dezembro, quase um mês depois de ter desaparecido na zona do Saldanha, em Lisboa. Essa possibilidade foi, segundo avança ao Observador o sobrinho, descartada dias depois da descoberta do corpo. A PSP também refere, em resposta a questões colocadas sobre este tema, que demorou 13 dias a notificar a família para evitar transmitir “informações incorretas” que pudessem “provocar ansiedade e alarme”.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP explica que, após o corpo ter sido encontrado, já num “avançado estado de decomposição” e com os devidos documentos de identificação, preferiu aguardar pela autópsia para confirmar a sua verdadeira identidade.
Fátima Araújo foi vista pela última vez a sair de um autocarro – que não costumava apanhar –, na zona do Saldanha, onde terá caído e batido com a cabeça. Como esta sofria de epilepsia, ainda que estivesse controlada por medicação, a família temeu que a queda tivesse agudizado sintomas da doença.
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