PJ descarta crime na morte de Fátima Araújo. PSP diz que só avisou família 13 dias após ter sido encontrada para não “provocar ansiedade”

9 meses atrás 70

Apesar das suspeitas da família, PJ afastou "indícios de crime" na morte de lisboeta desaparecida em novembro. PSP refere que não quis dar "informações corretas" que pudessem gerar "alarme".

Fátima Araújo foi encontrada numa horta em Carnaxide, após ter sido vista pela última vez na zona do Saldanhai

Fátima Araújo foi encontrada numa horta em Carnaxide, após ter sido vista pela última vez na zona do Saldanha

D.R.

Fátima Araújo foi encontrada numa horta em Carnaxide, após ter sido vista pela última vez na zona do Saldanha

D.R.

A Polícia Judiciária (PJ) descarta a hipótese de haver qualquer “indício de crime” na morte de Fátima Araújo, a mulher de 62 anos que foi encontrada já sem vida num terreno agrícola em Alfragide a 18 de dezembro, quase um mês depois de ter desaparecido na zona do Saldanha, em Lisboa. Essa possibilidade foi, segundo avança ao Observador o sobrinho, descartada dias depois da descoberta do corpo. A PSP também refere, em resposta a questões colocadas sobre este tema, que demorou 13 dias a notificar a família para evitar transmitir “informações incorretas” que pudessem “provocar ansiedade e alarme”.

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP explica que, após o corpo ter sido encontrado, já num “avançado estado de decomposição” e com os devidos documentos de identificação, preferiu aguardar pela autópsia para confirmar a sua verdadeira identidade.

Fátima Araújo foi vista pela última vez a sair de um autocarro – que não costumava apanhar –, na zona do Saldanha, onde terá caído e batido com a cabeça. Como esta sofria de epilepsia, ainda que estivesse controlada por medicação, a família temeu que a queda tivesse agudizado sintomas da doença.

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