Porto e Lisboa querem mais 300 agentes nas ruas das duas cidades

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Rui Moreira e Carlos Moedas pressionam o Governo para terem mais polícias no Porto e em Lisboa. E decidiram faze-lo juntos – dando mostras de que há áreas da agenda que são comuns. A segurança é uma delas.

Os autarcas do Porto e de Lisboa, respetivamente Rui Moreira e Carlos Moedas, que se reuniram esta segunda-feira na Invicta, dizem que a segurança (ou a falta dela) é uma preocupação central das duas maiores cidades do país. Uma agenda que se torna comum numa altura em que os ataques a imigrantes na cidade do Porto tiveram forte repercussão. Mas não só: segundo é possível concluir-se, a Baixa da cidade está cada vez mais insegura – com assaltos e outros problemas a sucederem-se e a crescerem a um ritmo incomum nos últimos anos.

Fresca está ainda na memória dos portuenses o enorme impacto dos problemas de tráfico de estupefacientes, sentidos ao longo de cerca de dois anos num dos bairros mais célebres da cidade – mesmo junto ao lugar onde o Porto se encontra com a Foz. Só ao cabo de muito esforço, as forças da ordem conseguiram resolver o problema – ou parte dele, dado que o bairro continua a ser procurado pelos utilizadores de estupefacientes.

Agora, Moreia e Moedas afirmam estar em “sintonia política” no que respeita à segurança nas duas cidades e assumem “estar a fazer pressão junto do Governo” para terem mais agentes da Polícia Municipal no Porto e em Lisboa. No total, dizem serem necessários mais 300 elementos. Feitas as contas, Rui Moreira considera que o Porto precisa de mais 100 agentes e Carlos Moedas afirma que a sua cidade precisa de mais 200.

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