O Governo está à espera de um aumento da procura dos certificados de aforro, considerando que a redução (ainda que gradual) das taxas de juro aumenta a procura por este produto financeiro.
O stock de certificados de aforro somava 33.887,89 milhões de euros, o que traduz uma queda ligeira face a agosto, quando o valor das aplicações nestes títulos de dívida do Estado somavam 33.922,84 milhões, de acordo com dados do Banco de Portugal.
A comparação anual (com setembro de 2023) revela uma queda de 144,5 milhões de euros face aos 34.032,42 milhões no mês homólogo do ano anterior.
Por outro lado, a dívida direta do Estado denominada em certificados do tesouro continua a trajetória descendente.
Em setembro o stock de certificados do tesouro estava nos 10.100,12 milhões de euros, menos que os 10.169,38 milhões em agosto e menos que os 11.692,59 milhões em setembro de 2023.
O conjunto de certificados de aforro e do Tesouro recuou 104,21 milhões de euros para 43.988,01 milhões de euros.
Sobre os certificados de aforro, este mês, o Governo alterou, em Conselho de Ministros, o montante máximo de subscrição de certificados de forro, passando de 50 para 100 mil euros.
O limite máximo de subscrição da série F (atualmente em comercialização) dos certificados de aforro passa de 50 para 100 mil euros, enquanto no conjunto das séries F e E o limite máximo passa de 250 para 350 mil euros.
As taxas de remuneração dos certificados mantêm-se sem alteração.
O Governo está à espera de um aumento da procura dos certificados de aforro, considerando que a redução (ainda que gradual) das taxas de juro aumenta a procura por este produto financeiro.
O Governo estima mesmo que a procura de certificados de aforro em 2025 aumente para 5.968 milhões de euros, quase o dobro, segundo a proposta orçamental.
Este ano, segundo a estimativa do Governo, serão emitidos no total 2.992 milhões de euros em certificados de aforro.