Preço das casas subiu 7,6% no terceiro trimestre, mas número de transações desceu perto de 20%

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Em relação ao trimestre anterior registou-se uma descida de 1,1 pontos percentuais (p.p.), sendo que em termos homólogos o número de casas vendidas caiu 18,9% e 22,9% no trimestre anterior.

Os preços das casas em Portugal registaram uma subida homóloga de 7,6% no terceiro trimestre, tendo verificado uma descida de 1,1 pontos percentuais (p.p.) no trimestre anterior, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 26 de dezembro.

Em relação ao número de casas existentes houve um aumento de 8,1%, superior aos 5,8% sobre o número de habitações novas. No trimestre em análise foram vendidas 34.256 habitações, o que significou uma quebra homóloga de 18,9% e 22,9% no trimestre anterior.

O volume de transações atingido foi de 7,1 mil milhões de euros, menos 12,2% que no terceiro trimestre de 2022. No segmento das habitações novas, observou-se um aumento de 0,2% do número e de 10,3% do valor das transações.

Deste valor, 4,9 mil milhões de euros foram destinados a habitações existentes (70,0% do total) e 2,1 mil milhões de euros a habitações novas. Por comparação com o mesmo período de 2022, os valores apurados representam reduções de 12,2% e 19,2%, respetivamente, no valor total e no valor das habitações existentes, e a um aumento de 10,3% no valor das habitações novas.

Do total das transações, 26.644 (77,8% do total) respeitaram a habitações existentes, correspondendo a uma taxa de variação homóloga de -23,1%. Nas habitações novas registou-se um aumento do número de transações de 0,2%, num total de 7.612 unidades.

Por regiões, o Norte transacionou 10.314 casas, correspondentes a 30,1% do total, mais 1,7 p.p. face ao período homólogo. A par do Norte, o Centro e o Alentejo, com 7.857 e 2.634 transações, respetivamente, foram as outras regiões a apresentar incrementos nas respetivas quotas regionais, 1,4 p.p. e 0,4 p.p., pela mesma ordem.

Na Área Metropolitana de Lisboa (AML) registaram-se 9.314 transações, correspondentes a um peso relativo de 27,2%, 2,3 p.p. abaixo da quota no mesmo período de 2022. No Algarve, as transações contabilizadas, 2.643, representaram 7,7% do total, traduzindo-se numa redução de -1,0 p.p. face ao período homólogo.

As transações de alojamentos na Região Autónoma da Madeira fixaram-se em 877 unidades, equivalentes a 2,6% do total, menos 0,2 p.p. que em idêntico período de 2022. Na Região Autónoma dos Açores transacionaram-se 617 habitações, o que correspondeu a uma quota regional de 1,8%, idêntica à do período homólogo.

No trimestre em análise, a AML foi responsável por 40,8% do valor total das transações de alojamentos, aproximadamente 2,9 mil milhões de euros, representando uma redução homóloga de 1,3 p.p. em termos de peso relativo regional. No Norte, o valor das habitações transacionadas ascendeu a 1,7 mil milhões de euros, enquanto no Centro atingiu os 982 milhões de euros, observando-se, em ambos os casos, aumentos homólogos dos pesos relativos (1,4 p.p. e 0,6 p.p., respetivamente).

O Algarve registou um valor de transações de 834 milhões de euros, correspondendo a 11,8% de quota regional, menos 1,0 p.p. face a período idêntico de 2022. No Alentejo, as habitações transacionadas totalizaram 322 milhões de euros, representando 4,6% do total (+0,2 p.p. em termos homólogos).

Na Região Autónoma da Madeira as habitações transacionadas contabilizaram 212 milhões de euros (3,0% do total), sendo que na Região Autónoma dos Açores o montante foi 91 milhões de euros (1,3% do total).

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