Presidente da República pede justiça para antigos combatentes e condecora ADFA

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Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu à ADFA o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique após discursar numa sessão solene comemorativa dos 50 anos desta associação, na Academia Militar, na Amadora, no distrito de Lisboa.

O Presidente da República defendeu hoje que os antigos combatentes merecem ver reconhecidos em vida direitos legítimos por que têm lutado, numa sessão em que condecorou a Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA).

Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu à ADFA o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique após discursar numa sessão solene comemorativa dos 50 anos desta associação, na Academia Militar, na Amadora, no distrito de Lisboa.

No seu discurso, perante o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas insistiu que “há que valorizar mais o estatuto do militar” e também “valorizar mais o estatuto do antigo combatente” e “atender à problemática representada pela ADFA”.

“Eu tenho a certeza de que o senhor ministro da Defesa Nacional está atento a tudo o que foi dito e ao que já sabia, e que ainda vai saber mais”, disse.

Segundo o Presidente da República, a ADFA tem reivindicado “questões que resultam do respeito do princípio da justiça” e “o princípio da justiça não pode deixar de atender também ao fator tempo”, aos anos da guerra colonial, “13 anos de combate por Portugal”, e às décadas que se seguiram.

“Agora já 50 anos, lutando por direitos legítimos, que alguns que entretanto nos deixaram não puderam ver reconhecidos, mas que outros devem ver reconhecidos em vida – e não com a consolação de reconhecimento a título póstumo”, acrescentou.

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