Carlos César salienta que o importante é convencer os portugueses que o PS é a única opção, quer a nível nacional quer nos Açores.
O presidente do Partido Socialista, Carlos César, revelou na tarde deste sábado, logo após ter votado em Ponta Delgada para as eleições diretas dos socialistas, que o importante é vencer os próximos desafios “que são as regionais nos Açores e as legislativas nacionais e é nisso que estamos todos empenhados”.
Superado este período de debate interno, o líder do PS espera que “o Partido Socialista seja capaz de evidenciar um projeto claro e suficientemente consensual, que permita que um número muito significativo de portugueses apostem na confiança e na continuidade de um Partido Socialista renovado e com novas energias”.
Cerca de 60 mil militantes socialistas escolhem nesta altura o sucessor de António Costa como secretário-geral do PS, cargo ao qual se candidataram José Luís Carneiro, Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião. Neste momento, os resultados parciais colocam o ex-ministro das Infraestruturas com 64% dos votos contra os 35% de José Luís Carneiro que surge no segundo lugar, portanto a larga distância.
O processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro, em 07 de novembro, depois de ser tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito da Operação Influencer.
Além do novo líder do partido, os socialistas vão eleger 1.400 delegados (aos quais se juntam 1.100 delegados por inerência) ao Congresso Nacional, que se reunirá entre 05 e 07 de janeiro, na Feira Internacional de Lisboa.
Os primeiros resultados eleitorais serão divulgados pelas 23:30, na sede nacional do PS, pelo presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC), Pedro do Carmo.
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