Proteção de dados obriga a Worldcoin a deixar de recolher dados em Espanha

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Numa declaração recente, a Agência Espanhola de Proteção de Dados ordenou à Worldcoin que “cesse a recolha de dados biométricos no território espanhol”. Além de bloquear todos os dados biométricos coletados até o momento.

A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) obrigou a Worldcoin a impedir a coleta de dados da íris (olhos) em Espanha.

Numa declaração recente, a Agência Espanhola de Proteção de Dados ordenou à Worldcoin que “cesse a recolha de dados biométricos no território espanhol”. Além de bloquear todos os dados biométricos coletados até o momento.

A notícia está a ser divulgada pelos jornais espanhóis.

A determinação do regulador espanhol para a proteção de dados vem depois de denúncias recebidas pela entidade reguladora relacionadas com o processamento de dados da Worldcoin e com a presença de menores de idade nos stands do projeto de Sam Altman para trocar as suas íris por criptomoedas.

Mar España, presidente da AEPD, assinalou que o organismo que representa aplicou uma medida de emergência presente na regulamentação europeia para paralisar a atividade da Worldcoin no país vizinho.”É a primeira vez que a Agência adopta uma medida deste calibre”, acrescentou.

O regulador deu à Worldcoin 72 horas para demonstrar que está a cumprir esta ordem.

Em Espanha, mais de 360 mil pessoas já aderiram a este projeto, o que corresponde a 0,7% da população espanhola.

De acordo com o site oficial da Worldcoin, desde 2020, a Espanha fez “progressos significativos” no desenvolvimento da inteligência artificial (IA) e promete ser o novo coração da indústria da IA na União Europeia.

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