PSD diz ser o único partido com legitimidade para governar a Madeira

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O PSD acusou o líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, de “querer governar a Madeira contra tudo e contra todos” e criticou a consistência do acordo de Governo que existiu entre PS e Juntos pelo Povo (JPP) que foi apresentada um dia depois das eleições regionais de 26 de maio, e que durou quatro horas.

O líder parlamentar do PSD, Jaime Filipe Ramos, afirmou que os sociais-democratas são o único partido que tem legitimidade para governar a Região Autónoma da Madeira, e destacou a importância de existir “capacidade de diálogo” e de “convergência de posições” de modo a que existe um Governo em funções e um Orçamento aprovados na Região Autónoma.

A Assembleia da Madeira discute e vota esta quinta-feira um novo Programa de Governo. A ocasião foi aproveitada por Jaime Filipe Ramos para acusar o líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, de “querer governar a Madeira contra tudo e contra todos” e criticou a consistência do acordo de Governo que existiu entre PS e Juntos pelo Povo (JPP) que foi apresentada um dia depois das eleições regionais de 26 de maio.

“A consistência do acordo entre PS e JPP, para governar, durou quatro horas”, disse o líder parlamentar do PSD.

Jaime Filipe Ramos acusou Cafôfo de “estar em queda livre” e acrescentou que o “desespero” de Cafôfo era tal que iria permitir que o JPP governa-se a Região.

“Isso revela isolamento político”, disse Jaime Filipe Ramos dirigindo-se a Cafôfo.

O deputado social-democrata destacou a importância de existir “diálogo, cedência, e negociação” entre executivo e partidos, e afirmou que a Madeira precisa de um Governo e de um Orçamento para que a Região possa voltar à normalidade democrática.

O presidente do executivo madeirense retirou o Programa de Governo original a 19 de junho da votação que estava prevista acontecer a 20 de junho no parlamento.

O Governo iniciou negociações com os partidos para apresentação de um novo Programa de Governo, que foi entregue na terça-feira, de modo a que fosse viabilizado pelo executivo. O Governo reuniu-se com PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Chega e PAN. O PS e o Juntos pelo Povo (JPP) rejeitaram negociar com o executivo.

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