As bolsas entraram na época natalícia a registar ganhos. Esta terça-feira, as principais praças europeias ainda se encontram fechadas, mas Wall Street retoma as negociações em clima de entusiasmo.
Os mercados continuam encerrados até amanhã para celebrar o Natal, tirando a bolsa americana, que volta a negociar .
A última sessão fechou com bons resultados para as principais praças europeias, tendo o principal índice lisboeta terminado o dia a registar uma subida de 0,53% para 6.422,27 pontos. O IBEX35 registou um avanço de 0,06% e o inglês, FTSE100, valoriza 0,04%.
Por cá a Navigator foi quem liderou os ganhos da sessão de sexta-feira, a registar uma subida de 1,58% para 3,606 euros, seguida da Altri que ganhou 1,43%.
A semana passada foi marcada em Lisboa pela oferta pública de aquisição que a empresa de energia, Greenvolt, recebeu pelo fundo de investimento norte-americano KKR, e pelo acordo de venda que a Mota-Engil conseguiu alcançar da sua subsidiária à empresa húngara Duna Aszfalt.
Nesta semana, que é mais curta e que termina com o fim do ano, vão ser conhecidos alguns dados económicos nacionais e internacionais importante. Sendo que nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística vai apresentar o índice de preços na habitação, relativos ao terceiro trimestre do ano.
Esta terça-feira, Espanha vai divulgar os dados sobre a confiança dos consumidores.
De acordo com o analista do Millennium Investing Banking, Ramiro Loureiro, a semana terminou com a “revelação de que o deflator de preços abrandou mais do que o antecipado no mês de novembro” e com um aumento das encomendas de bens duradouros o que “reforçou as expectativas de mercado de que os Bancos Centrais podem mesmo iniciar o ciclo de descida de juros em 2024”. Esta notícia ajudou a que as praças celebrassem as festividades natalícias mais entusiasmadas.
Com a aproximação ao fim do ano, são várias as empresas que procedem à atualização das suas previsões para os próximos trimestres, sendo que de acordo com os analistas do Bankinter, é importante consolidar os resultados na última semana do ano para que “algo novo mexa os mercados já em 2024”.
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