PTP em campanha. "Leis são cozinhadas ao gosto do grande capital"

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Legislativas 2024

29 fev, 2024 - 19:39 • Vasco Bertrand Franco

O Partido Trabalhista Português (PTP) defende que as pensões devem alcançar o salário mínimo nacional e quer que as leis sejam feitas pelos deputados.

PTP em campanha - Deputados não fazem leis
Foto: Pedro Pina/RTP - José Manuel Coelho admite coligar-se com Partido Socialista

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José Manuel Coelho, presidente do Partido Trabalhista Português (PTP), admitiu esta quinta-feira, à Renascença, que pretende que as pensões mais baixas alcancem o valor salário mínimo nacional. O líder partidário acredita que este aumento é possível através de um corte em gastos supérfluos do Estado, como a ERC ou a Agência LUSA.

O partido esteve em campanha em Lisboa, ao início da tarde, e José Manuel Coelho mostrou-se confiante na eleição de, pelo menos, um deputado para a Assembleia da República num dos três círculos em que o PTP concorre (Lisboa, Setúbal e Madeira).

O PTP, que se intitula de partido fora do sistema, quer renovar as políticas dos partidos “tradicionais” e admite coligar-se com um Governo liderado pelo Partido Socialista e com as forças de esquerda, deixando desde logo de parte acordos com o PSD.

Em 2011, nas eleições para a Assembleia Legislativa Regional da Madeira, o PTP conquistou três deputados eleitos, uma realidade que não mais se repetiu.

Em entrevista após a ação de campanha desta quinta-feira, José Manuel Coelho admitiu à Renascença que defende as parcerias público-privadas na Saúde.

O líder do PTP afirmou, também, que os deputados não fazem leis, avançando que “quem faz as leis são os escritórios de advogados e, são cozinhadas ao gosto do grande capital”, algo que o partido se compromete a acabar.

O partido admite-se europeísta, mas mantém um aviso de que o interesse nacional deve estar sempre em primeiro lugar. Por isso, Portugal não deve seguir as regras da União Europeia sempre que seja para trazer austeridade e baixar os salários para conter a inflação, para que ninguém “passe fome por causa do défice”.

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