"Extinto". Incêndio em hospital nos Açores deixa nove bombeiros feridos

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O incêndio que deflagrou esta manhã no Hospital de Ponta Delgada, nos Açores, foi dado como "extinto" pelas 16h11. Na sequência do incidente, nove bombeiros ficaram feridos e mais de 200 doentes tiveram de ser encaminhados para outras unidades de saúde locais.

O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil revelou que o incêndio foi dado como "extinto" às 16h11 (17h11 em Lisboa), deste sábado, entrado depois em fase de rescaldo, após uma "operação complexa".

"Lamentamos que nove bombeiros sofreram ligeiros ferimentos - queimaduras e intoxicação por força dos fumos, mas neste momento a situação está controlada", avançou Rui Andrade em declarações aos jornalistas.

Além disso, "mais de 200 doentes foram, ao longo desta tarde, encaminhados para outras unidades de saúde", faltando ainda retirar pouco mais de duas dezenas de pacientes.

O responsável observou ainda que "a origem" do incêndio está ainda por apurar e será investigada pelas autoridades competentes.

"Neste momento é completamente prematuro, nem eu sou a pessoa certa para responder sobre a origem. O que posso dizer é que o incêndio aparentemente deflagrou numa área técnica destinada aos postos de transformação de energia do hospital", assinalou.

Os doentes críticos e graves foram transferidos para o hospital da CUF, na cidade de Lagoa, e os restantes para centros de saúde.

Já aos jornalistas também a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, tinha feito algumas declarações, apontando que "ninguém corria perigo de vida". Numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, a secretária regional explicou que o incêndio colocou em causa "o fornecimento de energia ao Hospital" e que "o fumo se propagou em diversas áreas" do Hospital do Divino Espírito Santo, na ilha de São Miguel.

"Fumo propagou-se". Fogo em hospital de Ponta Delgada "não fez vítimas"

O incêndio que deflagrou hoje no Hospital de Ponta Delgada obrigou ao encerramento do Serviço de Urgência, Bloco de Partos e Bloco Operatório, à retirada de doentes e afetou o sistema elétrico da maior unidade de saúde dos Açores.

Lusa | 17:20 - 04/05/2024

O incêndio na maior unidade de saúde dos Açores obrigou ao encerramento do Serviço de Urgência, Bloco de Partos e Bloco Operatório, à retirada de todos os doentes e afetou o sistema elétrico da infraestrutura.

No final do dia, o combate ao fogo contabilizou "um acumulado de meios de 104 bombeiros, 18 veículos de combate de incêndio e 26 ambulâncias".

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