"Insuportavelmente difícil". Os rostos dos soldados mortos em Gaza

Vinte e um soldados foram mortos no centro da Faixa de Gaza, esta segunda-feira, naquele que será o ataque mais mortífero contra soldados israelitas durante a guerra de três meses frente ao grupo islamita palestiniano Hamas.

Após o ataque, os principais representantes do país já reagiram, lamentando a morte daqueles que dizem ser os filhos e heróis do país.

O primeiro foi o presidente de Israel. "Uma manhã insuportavelmente difícil, quando mais e mais nomes dos melhores dos nossos filhos - a bandeja de prata no sentido pleno da palavra - são acrescentados à lápide de herói, numa guerra que não tem justiça", escreveu Isaac Herzog, numa publicação no Twitter.

— יצחק הרצוג Isaac Herzog (@Isaac_Herzog) January 23, 2024

Momentos depois foi o primeiro-ministro a corroborar a opinião de que este foi "um dos dias mais difíceis desde o início da guerra". Porém, na mesma mensagem, Benjamin Netanyahu garantiu que "em nome dos nossos heróis e pelas nossas próprias vidas, não pararemos de lutar até a vitória absoluta".

אנחנו מרכינים ראש לזכר נופלינו, ועם זאת איננו לרגע מפסיקים להילחם להשגת הניצחון המוחלט. pic.twitter.com/KxZ7hrny5r

— Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו (@netanyahu) January 23, 2024

Tem sido também através das redes sociais que têm sido reveladas as identidades (e os rostos) das vítimas. A agência noticiosa Warfare Analysis partilha aqueles que dizem ser os 17 rostos do total de 21 mortos neste ataque.

Entre as vítimas estão Risal Ahmed Abu Latif, de 26 anos, e Cedric Green, de 23 anos, um filipino que se mudou ainda em pequeno com a mãe para Tel Aviv.

17 out of the last 21 soldiers were announced killed in the central Gaza Strip pic.twitter.com/cnhHjOjhwx

— Warfare Analysis (@warfareanalysis) January 23, 2024

Os militares foram mortos quando preparavam explosivos para demolir dois edifícios na segunda-feira, quando um militante usou um lançador de granadas contra um tanque próximo, provocando o rebentamento prematuro dos explosivos, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.

Os edifícios acabaram por desmoronar com os soldados no interior.

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