"No fim, haverá vida". Ficou paralizado, mas estas palavras salvaram-no

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Foi professor, serviu no exército, aprendeu a tocar flauta, guitarra, baixo e piano e completou várias corridas de 5 e 10 quilómetros, bem como meias-maratonas. Depois, um acidente enquanto praticava surf deixou-o paralisado dos ombros para baixo, e sem conseguir respirar por conta própria.

Esta é a história de Billy Keenan, o homem que dá crédito a um agente da polícia - e às suas palavras de alento - pela motivação para recuperar de um aparatoso acidente que lhe mudou a vida.

A história é contada pela cadeia televisiva norte-americana CBS News, que 'puxa a fita' para 14 de setembro de 2013, dia em que, em Jersey Shore, Nova Iorque, Keenan viu a sua vida mudar.

"Caí da prancha e bati com a cabeça no fundo do mar. Tudo ficou preto", explicou o homem.

Ao fim de duas semanas e meia em coma, acordou, num quadro médico muito complicado em que não se previa que conseguisse voltar a ganhar o controlo da sua própria respiração.

"Muita escuridão" invadiu a mente do homem, que se descreveu a si mesmo, naquele momento, como "um desastre". Depois, no entanto, recebeu uma chamada telefónica que lhe deu a motivação suficiente para recuperar com sucesso do incidente.

Do outro lado do telefone, que lhe foi dado pelo pai de um antigo aluno, estava Steven McDonald, um agente do Departamento de Polícia de Nova Iorque que foi alvejado em 1986 e sobreviveu aos ferimentos, apesar de ter, também, ficado paralisado.

"A única razão pela qual sobrevivemos é que quando estivermos melhor, quando estivermos mais fortes, quando a reabilitação termina, voltamos à realidade e contribuímos de forma significativa. Nunca se esqueça que no fim, haverá vida".

Estas foram as palavras marcantes que McDonald dirigiu a Keenan, que conseguiu recuperar a respiração por conta própria quatro meses após o incidente. "Percebi que aquela conversa – essas palavras – não vinham de Steven. Vinham através dele. Realmente acredito que ele foi o mensageiro de Deus para salvar uma alma terrivelmente perdida", acrescentou.

Em 2015, voltou a dar aulas, acabando por reformar-se mais tarde. Dois anos depois, em janeiro de 2017, McDonald morreu, e foi nessa altura que o antigo professor decidiu tornar-se orador motivacional. "Com a energia que me fica, tento ser um guia e uma inspiração para a família humana", disse.

Keenan publicou a sua autobiografia em 2023, chamada 'The Road to Resilience: The Billy Keenan Story' (em tradução livre para português, 'O Caminho para a Resiliência: A História de Billy Keenan').

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