"Sabemos que a solução de dois Estados é a única possível e viável"

8 meses atrás 53

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, esteve reunido, esta segunda-feira, reunido com os seus homólogos europeus em Bruxelas, na Bélgica.

Em declarações aos jornalistas, Gomes Cravinho falou sobre os temas abordados na reunião, nomeadamente, sobre a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente.

Sublinhando que o debate foi primeiro com o ministro israelita e depois com os ministros de vários países árabes - Egito, Jordânia, Arábia Saúda e o secretário-geral da Liga Árabe - destacou: "Penso que aquilo que foi muito interessante em relação aos colegas árabes foi a expetativa que eles têm quanto ao papel a desempenhar pela União Europeia".

Gomes Cravinho descreveu que estes parceiros "olham para a União Europeia" com as divergências tem, e acrescentou: "Olham para nós como um parceiro imprescindível para ajudar a criar uma dinâmica positiva no sentido da solução de dois Estados. A solução que sabemos ser a única possível, a única viável".

O ministro português sublinhou ainda que o alto representa da UE apresentou uma "proposta de um  caminho para um plano de paz integrado e completo". Gomes Cravinho notou que este não era "o plano de paz em si", mas sim um plano de um caminho para lá chegar. "É  um caminho que tem de ser trabalhado em conjunto com os colegas dos países árabes. Eles também estão a desenvolver algo semelhante", apontou.

Considerando que a situação é atualmente "muito difícil", Gomes Cravinho referiu que apesar de ser preciso olhar para o futuro, é também preciso olhar para a situação "desesperada que se vive em Gaza". "Temos de trabalhar com um olho no imediato e um olho no futuro", sublinhou, referindo que é necessária não só ajuda humanitária no local, como também um cessar-fogo. Considerando a situação "insustentável", Gomes Cravinho contou que "teve ocasião de dizer exatamente isso ao colega israelita".

Quanto à Ucrânia, o MNE sublinhou que houve um "consenso absoluto em torno da mesa quanto à necessidade de evitarmos qualquer noção de derrotismo", acrescentou que, "muito pelo contrário, houve  um sentimento de reforço de solidariedade em relação à Ucrânia, contrariando algumas mensagens mais negativas na comunicação social ou entre comentadores".

"Temos todos consciência de que há uma guerra em curso que será uma guerra longa e que, tal como aconteceu com a II Guerra Mundial, requer determinação, perseverança e convicção", apontou.

[Notícia em atualização]

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