Raúl Fernández vê muito de si no estilo de Maverick Viñales, que admira: ‘É uma pessoa que aprecio muito desde criança’

O MotoGP está a evoluir cada vez mais e atualmente há muita coisa a acontecer nas motos, desde o próprio motor ou, mais recentemente, às mudanças relativamente à aerodinâmica. Raúl Fernández falou sobre o assunto e como entendeu muito da Aprilia RS-GP 24 depois de testá-la, fazendo uma comparação próxima dele com Maverick Viñales, no que ao estilo de pilotagem diz respeito.

O piloto da Trackhouse Racing foi convidado para o podcast Furious and Curious, no qual falou inicialmente sobre o caminho que as motos de MotoGP percorreram, ele que é o único piloto da Aprilia com uma moto de 2023: ‘O problema acima de tudo é que hoje estás a testar uma de nossas motos e a mentalidade de pilotagem é totalmente diferente de uma moto normal. Com tanto spoiler, com tanto sistema… todo esse sistema tem que ser entendido. O problema das motos é que, com uma troca mínima, uma asa a mais ou uma asa a menos, a mudança é rápida e você percebe-o enquanto piloto’.

E, olhando para o modelo que Aleix Espargaró, Maverick Viñales e Miguel Oliveira estão a pilotar, há alguma diferença, como o próprio sentiu e entendeu depois de experimentar a mais recente versão nos testes de Jerez, lembrando uma semelhança com… Viñales: ‘Experimentei a moto de 2024 no teste de Jerez, após a corrida, e entendi muitas coisas. Porque nas primeiras corridas, principalmente, sempre disse que me comparo muito com o Maverick. No final na Aprilia tudo é muito aberto mas comparo-me muito com o Maverick porque é uma pessoa que anda muito parecida comigo’.

O estilo de pilotagem do #12, ele acredita, é muito parecido com o seu, como disse R. Fernández, dizendo sem esconder que gosta da forma como seu compatriota de fábrica pilota:

– A única coisa é que havia coisas que ele fazia e eu não entendia como ele conseguia fazer. Quando experimentei a moto tirei as minhas dúvidas e percebi. Para mim, o Maverick é uma pessoa que aprecio muito desde criança, mas é verdade que aí percebi que a moto está «lá», no final a Aprilia tem feito um bom trabalho e vão sempre num caminho um pouco melhor. A moto não é preta e branca, mas é verdade que entendi um pouco disso.