Rendimento disponível das famílias na OCDE cai 0,2% no terceiro trimestre de 2023

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Espanha registou a maior queda do bloco, com um recuo de 2,1%, ao passo que Itália liderou os G7, avançando 1,4%. Já a Alemanha, motor industrial da zona euro, verificou a quarta queda consecutiva neste indicador, desta vez de 0,6%.

O rendimento disponível do bloco de países da OCDE caiu 0,2% no terceiro trimestre de 2023, interrompendo uma sequência de quatro trimestres consecutivos de crescimento em termos reais, isto apesar do avanço de 0,3% do PIB per capita no mesmo período.

De acordo com os dados divulgados pela organização baseada em Paris esta quinta-feira, o rendimento disponível das famílias até cresceu em onze dos 21 países para os quais há dados disponíveis, embora tal não tenha sido suficiente para inverter o sentido do indicador global. A Hungria liderou os ganhos, vendo um aumento de 5,5% à boleia de “uma forte remuneração dos empregados, rendimento dos empregados por conta própria e rendimentos de propriedade”, explica o comunicado.

Em sentido inverso, Espanha registou a maior queda do bloco, com um recuo de 2,1%, ao passo que Itália liderou os G7, avançando 1,4%. A Alemanha, motor industrial da zona euro, verificou a quarta queda consecutiva neste indicador, desta vez de 0,6%, agravando as preocupações com o futuro imediato da maior economia europeia e, por arrasto, do grupo da moeda única.

Já o Reino Unido experienciou uma subida do indicador, embora menos expressivo do que no trimestre anterior: de 2,1% no segundo trimestre, o rendimento disponível avançou apenas 0,2% no terceiro, isto com o PIB per capita a cair em termos reais pelo segundo trimestre consecutivo.

Do outro lado do Atlântico, EUA e Canadá viram recuos no rendimento disponível das famílias, com as americanas a perderem 0,3% em termos reais (apesar de um crescimento de 1% no PIB real per capita) enquanto as canadianas registaram a terceira perda consecutiva, de 0,5%.

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