Rui Tavares alega que voto no Livre "é o mais decisivo de todos"

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"Diz-se sempre, a cada eleição, que essa eleição é decisiva. Bem, esta podemos dizer mil vezes, porque esta eleição é inteiramente decisiva para o nosso país. E dentro dessa eleição, na qual se joga o nosso contrato democrático, social e o futuro do contrato ambiental que queremos, o voto no Livre é o mais decisivo de todos", defendeu o dirigente, no Teatro Thalia, em Lisboa, numa festa-comício de arranque da campanha oficial para as legislativas antecipadas de março.

Tavares definiu o Livre como "a esquerda do futuro, dos direitos humanos, da Europa, da ecologia" e "a esquerda que está a crescer".

"Nesse dia 10 de março, quando os votos forem contados, e quando a esquerda ganhar essas eleições, podem ter a certeza que é por um voto no Livre, que é por um deputado ou deputada do Livre que essa vitória vai ser alcançada. Não há voto mais decisivo do que o voto no Livre", assegurou.

Num discurso com avisos sobre o crescimento da extrema-direita, o historiador procurou fundamentar a ideia de que as propostas do partido, por vezes criticadas ou apontadas como utópicas por outras forças políticas, são possíveis, dando como exemplo a atribuição de um subsídio de desemprego para vítimas de violência doméstica, que já é lei.

Tavares enumerou propostas avançadas nesta campanha, como a "herança social", que visa permitir a um jovem entre os 18 e 35 anos aceder a uma quantia que pode ter origem na taxação de "grandes heranças" ou através da rentabilização de certificados de aforro.

"É com um sorriso na cara que vamos virar este jogo e que se constrói o futuro deste país", sustentou.

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