"As relações diplomáticas em si não são um totem a ser adorado, não são uma vaca sagrada com a qual todos se preocupam. Mas não tomaremos a iniciativa de as romper", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, em entrevista à agência de notícias Interfax.
Ryabkov acrescentou que Moscovo não tomará medidas nesse sentido devido ao entendimento que "a Rússia e os Estados Unidos têm um papel central na manutenção da segurança e da estabilidade estratégica".
No entanto, Riabkov indicou que o confisco de bens russos e a subsequente escalada militar, entre outros fatores, poderia desencadear uma "espiral de confronto com uma potencial rutura de relações".
"Digo isto para que haja total clareza: estamos preparados para qualquer cenário e os Estados Unidos não devem alimentar a ilusão, se existir, de que a Rússia se agarra, como dizem, com ambas as mãos às relações diplomáticas com aquele Estado", sublinhou o vice-ministro russo.
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