Russos evocam memória de líder do grupo Wagner que enfrentou Putin

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Um monumento em homenagem a Prigozhin, que morreu há um ano num acidente de avião em circunstâncias pouco claras, foi improvisado numa calçada de Moscovo, a algumas centenas de metros do Kremlin.

Flores, sobretudo rosas vermelhas e brancas, amontoavam-se ao pé de uma parede com fotos a preto e branco ou a cores dos homens da Wagner que morreram em combate.

Milhares de combatentes do grupo Wagner foram mortos em 2023 durante a batalha de Bakhmut, no leste da Ucrânia, um ataque que culminou na destruição total da cidade.

Empresário próximo do Kremlin, Yevgeny Prigozhin recrutou dezenas de milhares de homens, muitos dos quais estavam detidos, para travarem algumas das batalhas mais sangrentas da ofensiva russa na Ucrânia.

Dois meses antes da sua morte, em junho de 2023, os combatentes de Wagner revoltaram-se contra o regime russo e marcharam na capital, Moscovo, tendo Vladimir Putin acusado Yevgeny Prigozhin de traição.

Yevgeny Prigozhin e o ex-oficial do Exército Dmitry Utkin, que fundaram o grupo paramilitar Wagner em 2014, morreram em 23 de agosto de 2023 quando o avião em que seguiam caiu numa zona entre Moscovo e São Petersburgo.

Após a queda do avião, sobre a qual o Kremlin negou categoricamente ter tido qualquer envolvimento, o Presidente russo teceu um elogio ambíguo a Prigozhin, chamando-lhe "empresário talentoso" que cometeu "erros graves".

A Rússia e a Ucrânia estão em guerra desde 24 de fevereiro de 2022, altura em que as tropas russas invadiram território ucraniano.

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