S&P 500 e Nasdaq em máximos históricos. Furação Nvidia dispara mais de 9%

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Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quinta-feira.

há 4 min.15h00

S&P 500 e Nasdaq em máximos históricos. Furação Nvidia dispara mais de 9%

As bolsas de Wall Street abriram em alta, com o S&P 500 e o tecnológico Nasdaq a bater máximos históricos, impulsionadas pelos ganhos da Nvidia que apresentou os seus muito aguardados resultados trimestrais. Os analistas tinham grandes expetativas para as contas da gigante tecnológica - e a empresa conseguiu superá-las, aumentando o furor em relação ao crescimento da Inteligência Artificial (IA) e alargando o entusiasmo a outras tecnológicas. 

O índice de referência S&P 500 valoriza 0,46% para 5.331,47 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite avança 1,04% para 16.976,19 pontos. Ambos chegaram a atingir o valor mais alto de sempre durante os primeiros minutos de negociação, com o primeiro a chegar aos 5.341,88 pontos e o segundo aos 16.996,39 pontos. Já o industrial Dow Jones recua 0,33% para 39.540,46 pontos.

As ações da Nvidia dispararam 9,12% para o valor mais elevado de sempre, nos 1.031,34 dólares, numa altura em que a empresa registou receitas trimestrais recorde, no valor de 26 mil milhões de dólares, o que corresponde a um aumento de 262% face ao mesmo período do ano passado - os analistas esperavam um aumento perto dos 200%. Por sua vez, o lucro por ação, sem a aplicação das normas contabilísticas, ascendeu a 6,12 dólares, quando o mercado esperava que crescesse para os 5,60. Desde o início do ano, a empresa já valorizou mais de 115%. A gigante tecnológica anunciou que iria proceder a um "stock split" (desdobramento de ações) à razão de 10 para 1, a 7 de junho. Ou seja, o preço das ações vai reduzir, utilizando o valor registado nos primeiros minutos de negociação desta quinta-feira, de cerca de 1.031 dólares para 103,1 dólares, mantendo a sua valorização. 

Esta quinta-feira também foram revelados os novos dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que totalizaram 215 mil na semana a acabar em 18 de maio - uma diminuição de 8 mil pedidos na semana anterior e menos 5 mil que as expetativas do mercado.

11h44

Euribor a seis meses cai para novo mínimo de 11 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a seis meses, no prazo mais longo para um novo mínimo desde 13 de junho do ano passado, e subiu a 12 meses.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,801%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,783%) e da taxa a 12 meses (3,702%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu hoje para 3,783%, menos 0,001 pontos e um novo mínimo desde 13 de junho do ano passado, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,702%, mais 0,032 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,801%, menos 0,018 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária, em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h07

Tecnológicas lideram Europa em alta

Os principais índices europeus deixaram para trás dois dias de queda e estão esta quinta-feira a valorizar, numa altura em que a Nvidia está a gerar maior otimismo relativamente ao crescimento da inteligência artificial (IA) e a dar um empurrão a outras empresas tecnológicas.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,31% para 522,79 pontos, com o setor da tecnologia a somar mais de 1%. Pela negativa o setor das "utilities" (água, luz, gás) perde mais de 2%.

Entre os principais movimentos de mercado, a M National Grid desvaloriza 9,27%, depois de ter anunciado planos para um aumento de capital. Já a Hargreaves Lansdown valoriza 9,08%, após ter recusado uma oferta para a sua plataforma de investimento por um grupo de "private equity".

O banco Julius Baer, por sua vez, soma 2,8%, depois de ter revelado que aumentou em 10% os ativos sob gestão.

Os investidores estão ainda a avaliar comentários do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, que afirmou que uma "abordagem prudente" iria ser a de apoiar um corte de juros em 25 pontos base em junho.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,27%, o francês CAC-40 valoriza 0,24%, o italiano FTSEMIB ganha 0,19% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,26%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,5%.

Pela negativa, o britânico FTSE 100 recua 0,15% e, em Lisboa, o PSI desvaloriza 0,37%.

09h29

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta quinta-feira.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos soma 3,5 pontos base para 3,188% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, avança 3,7 pontos para 2,570%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana cresce 3,5 pontos base para 3,855%, a da dívida francesa soma 3,2 pontos para 3,036% e a da dívida espanhola regista um acréscimo de 3,6 pontos para 3,330%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, agravam-se 3,5 pontos base para 4,265%.

09h28

Libra inalterada após Sunak anunciar eleições. Dólar recua ligeiramente

A libra está a negociar praticamente inalterada face às principais divisas rivais, depois de esta quarta-feira ao final do dia o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, ter, de forma inesperada, convocado eleições gerais para o dia 4 de julho.

A libra soma 0,05% para 1,2724 dólares e está inalterada nos 1,175 euros.

"A última vez que a política do Reino Unido teve impacto material na libra, deixando de fora dos anúncios orçamentais foi quando Liz Truss era primeira-ministra - e isso acabou por estar também relacionado com o orçamento -, fora disso foram as discussões sobre o Brexit", explicou à Reuters Francesco Pesole, estratega do ING.

Já o dólar está a desvalorizar muito ligeiramente, depois de esta madrugada ter atingido máximos de uma semana. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra dez divisas rivais - cede 0,05% para 104,884 dólares.

09h11

Retorno da narrativa mais "hawkish" pela Fed pressiona ouro

Os preços do ouro estão esta quinta-feira a desvalorizar pela terceira sessão consecutiva, depois de as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal terem mostrado que alguns responsáveis estavam inclinados a subir os juros diretores caso a inflação persista.

O metal amarelo perde 0,97% para 2.355,86 dólares por onça.

O ouro é penalizado por taxas de referência mais elevadas, uma vez que não rende juros.

"Há a possibilidade de ouro retornar aos níveis de suporte em torno dos 2.355 dólares por onça se o dólar mantiver o atual ímpeto de alta ", afirmou à Reuters Tim Waterer, analista da KCM Trade.

Waterer acrescentou ainda que as perspetivas de médio e longo prazo ainda parecem construtivas para o ouro, mas este cenário está assente na premissa de que o próximo movimento de juros pela Fed seja de redução.

08h01

Atas da Fed penalizam preços do petróleo

Os preços do petróleo estão a desvalorizar pela quarta sessão consecutiva, depois de as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal terem revelado que vários membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) se mostraram disponíveis para aumentar as taxas de juro, caso necessário, de forma a levar a inflação à meta dos 2%.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desce 0,73% para 77 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,61% para 81,4 dólares.

Ainda a pesar no mercado estão os números dos "stocks" de crude que aumentaram 1,8 milhões de barris na semana passada, de acordo com os números oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia). Esta subida compara com uma descida esperada pelos analistas de 2,5 milhões de barris.

"A recente fraqueza do mercado deve-se a dados menos robustos, incluindo o aumento dos inventários de crude, uma procura tépida, uma redução da margem de refinação e o risco crescente de cortes na produção", escrevem os analistas do Citi numa nota vista pela Reuters.

07h30

Resultados da Nvidia impulsionam futuros na Europa. Ásia mista

Os resultados positivos da Nvidia estão a impulsionar os futuros na Europa bem como nos Estados Unidos, com o "boom" da inteligência artificial ainda com espaço para continuar a crescer.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,3%.

Os investidores viram hoje atenções para a estimativa rápida dos índices dos gestores de compras (PMI) da S&P Global Manufacturing, relativos a maio. Serão divulgados os PMI compósitos, bem como os dados desagregados para a indústria e os serviços. Serão também veiculados os mesmos indicadores para o Reino Unido, França, Alemanha, Zona Euro e Estados Unidos.

Na Ásia, a sessão foi mista, com um "sell-off" na China e em Hong Kong a sobrepor-se aos ganhos das empresas de semicondutores, que foram beneficiadas pelas perspetivas positivas da Nvidia.

O Hang Seng Tech Enterprises liderou as descidas na região, num movimento que os "traders" atribuíram à retirada de mais-valias depois de uma forte valorização semanal e numa altura de falta de catalisadores.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perde 1,47% e o Shanghai Composite cai 1,16%. No Japão, o Nikkei ganha 1,26% e o Topix soma 0,64%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,2%.

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