O Santander disse recentemente aos seus funcionários da banca de investimento, na sua sede em Madrid, que as aplicações de mensagens não autorizadas deviam ser removidas, informa a “Bloomberg”, citando fontes da empresa.
O Banco Santander retirou várias aplicações de mensagens, com o WhatsApp à cabeça, dos telemóveis da empresa que forneceu aos seus banqueiros de investimento em Espanha, num novo sinal de que os grandes bancos estão a levar a sério a monitorização das comunicações internas dos seus funcionários.
A notícia é avançada pela “Bloomberg” e difundida em Espanha pelo “El Economista”.
O Santander disse recentemente aos seus funcionários da banca de investimento, na sede em Madrid, que as aplicações de mensagens não autorizadas deviam ser removidas, informa a Bloomberg, citando fontes da empresa.
Apesar da utilização do software já ter sido proibida, alguns funcionários mantiveram as aplicações nos seus telemóveis, o que representa um risco de ainda estarem a utilizá-las. “O Santander tem protocolos bem definidos relativamente à utilização de canais de comunicação e cumpre os requisitos regulamentares específicos de cada um dos mercados em que opera, bem como as melhores práticas do sector”, foi a resposta da empresa.
A campanha do Banco Santander surge no meio de uma onda de grandes multas regulatórias nos EUA contra bancos por não supervisionarem adequadamente as comunicações dos seus funcionários através de aplicações de mensagens não autorizadas. O montante total das sanções impostas nesta matéria ultrapassa agora os 2,5 mil milhões de dólares.
As extensas investigações levadas a cabo pela Securities and Exchange Commission (SEC) e pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) dos EUA levaram muitos bancos em todo o mundo a adotar uma atitude mais rigorosa em relação aos seus empregados. Alguns aplicaram coimas ou despediram mesmo empregados acusados de comunicar através de canais não autorizados.
category-label- 
