Sinais negativos vindos da China impactam o mercado do luxo português?

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Um artigo no jornal britânico Financial Times do passado fim-de-semana volta a evidenciar as nuvens negras que pairam sobre a economia chinesa, a braços com uma bolha imobiliária que se traduz em promotores excessivamente endividados e uma falta de confiança no futuro que está a refrear o consumo das famílias.

20 Setembro 2024, 11h00

Com um sentimento de pessimismo, os investidores estão a evitar os ativos chineses; o índice CSI 300 registou uma queda, este ano, de 7%, e, com estes dados em mente, um grupo de analistas do Barclays decidiu viajar até à China para visitar lojas de luxo e centros comerciais e tirar as suas próprias conclusões. O grupo regressou com a confiança abalada. “Constatação: a realidade é pior do que pensávamos. Voltámos ainda mais cautelosos no setor, uma vez que a China parece agora mais fraca durante mais tempo em questões estruturais … O bolo do luxo não está a crescer”, concluiu a delegação do banco.

Como resultado, escreve o Financial Times, “o Barclays atribuiu nota negativa a várias empresas europeias de luxo – uma das apostas preferidas dos investidores chineses fora do mercado interno. Isto inclui a Kering, proprietária da Gucci, que já caiu 40% este ano. O Barclays estima que o preço das ações poderá cair mais de 10%, para 210 euros. A Burberry, que viu as suas ações caírem ainda mais este ano, em 58%, também está em linha com uma queda adicional de 8%”.

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