“Somos rentáveis”: Air Europa afasta cenário de desilusão com desistência da IAG

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Companhia aérea é detida em 20% pelo Grupo IAG, que queria adquirir os restantes 80%, mas as imposições de Bruxelas constituíram uma barreira demasiado densa. Ainda assim, a Air Europa garante que tudo está em ordem, apesar desta desistência e dos problemas recentes no panorama financeiro e de reputação.

A Air Europa já reagiu ao recuo da IAG na intenção de comprar aquela companhia aérea, tendo deixado a garantia de que é rentável e que tem boas perspetivas para o futuro.

Num comunicado enviado pela Air Europa aos seus trabalhadores e citado pelo diário espanhol “El Economista”, pode ler-se que “a Air Europa é hoje uma empresa rentável, solvente e com futuro, independentemente da IAG.” Quem o assegura é o CEO, Jesús Nuño de la Rosa, a par do diretor geral, Richard Clark.

Com isto, a empresa pretende afastar a ideia de que precisaria de ser envolvida num processo de fusão. O comunicado surge na sequência de a IAG ter optado, esta quinta-feira, por abandonar o negócio de compra da Air Europa, devido às imposições feitas por Bruxelas ao nível de cedência de rotas, por exemplo.

A Air Europa “tem um plano de negócios aprovado para resultados económicos positivos”, de acordo com os responsáveis, que apontam a um futuro de sucesso. Há “boas perspectivas para este ano, que nos permitem enfrentar sozinhos, com segurança, um projeto sustentável de longo prazo”, sublinha-se no documento.

A Air Europa quer afastar as várias problemáticas com que se deparou nos últimos tempos, entre as quais estão os resgates da SEPI, em período de pandemia, assim como o ‘caso Begoña Gómez’ e o elevado volume de dívidas que regista.

Do Grupo IAG  fazem parte companhias aéreas como a British Airways e a Iberia, entre outras, a que os responsáveis queriam juntar a Air Europa, que é detida em 20% pelo grupo. A ideia passava por avançar para os restantes 80%, mas a possibilidade caiu por terra.

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