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O encerramento destes centros "deve-se ao facto de o número de pedidos de asilo observados no verão e no outono dos anos anteriores estar a ser inferior ao esperado", explicou a secretaria de Estado das Migrações da Suíça, em comunicado hoje divulgado.
O número de pedidos de asilo "caiu em agosto e setembro em 23% e 40%, respetivamente", adianta o Governo, referindo que a ocupação atual no país se situa em 51% e que os centros de acolhimento que ficarão abertos "deverão ser suficientes" para os próximos meses.
Os centros afetados pelo encerramento estão localizados em vários cantões do país, como Zurique, Genebra ou Ticino, e têm um total de 1.735 vagas.
Por outro lado, sublinham as autoridades suíças, a situação nas rotas migratórias para a Europa Ocidental "não sugere um aumento repentino [dos pedidos] nos próximos meses".
Caso se verifique esse aumento, "as capacidades de alojamento poderão voltar a ser aumentadas", de acordo com as necessidades específicas, admitiu, no entanto, o Governo suíço.
Além da redução de vagas, estima-se que este encerramento afete cerca de 200 trabalhadores, cuja transferência para outros centros está a ser estudada, e que permitirá ao Governo suíço poupar anualmente cerca de 40 milhões de francos (42,7 milhões de euros).
Desde 2022, a Suíça tem aumentado regularmente o seu número de vagas para requerentes de asilo, passando de 5.000 para mais de 10.500 atualmente.
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