Tabaco: 72% dos portugueses defendem incentivos a alternativas sem fumo

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As conclusões de um estudo realizado em Portugal e noutros países europeus indicam que são muitos os cidadãos portugueses que concordam com políticas públicas que incentivem à troca do tabaco por alternativas menos nocivas.

Mais de sete em cada dez portugueses (72%) acreditam que a aplicação de políticas públicas, que incentivem os fumadores adultos a trocarem o tabaco por alternativas inovadoras sem fumo, pode representar melhorias para as populações a vários níveis, até mesmo do ponto de vista financeiro. No entanto, em causa está sobretudo o potencial de estas serem menos nocivas do que o consumo continuado de cigarros.

Em causa está um estudo da Povaddo, para o qual foram entrevistados mais de 14 mil cidadãos de 13 Estados-membros da UE e da Ucrânia (cerca de mil por país), entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Entre eles está Portugal, com um total de 1.008 pessoas.

Entre os dados recolhidos, no que diz respeito aos inquiridos portugueses, está a indicação de que 78% referiu que, se os decisores quiserem fazer baixar as taxas de prevalência do tabagismo, deverão dialogar mais com os fumadores, ao invés de optar por subir impostos e/ou impor restrições ou proibições.

De resto, sete em cada dez (70%) concordam que alternativas menos nocivas devem ser alvo de uma política fiscal mais leve do que aquela que se aplica aos cigarros. Referem, ainda assim, que esta deve ser suficiente para desencorajar menores e não fumadores.

Uma parcela maior (79%) têm o entendimento de que aumentos extremos dos impostos podem gerar um aumento do consumo ilícito do tabaco, com os consumidores a recorrerem a outras fontes para a compra. Simultaneamente, três quartos (74%) creem que aquelas formas de comércio ilícito comprometem os esforços efetuados para impedir o acesso de menores ao tabaco.

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