Em maio e junho deste ano a TAP vai pagar aos pilotos que estiveram ao serviço em 2023 seis salários-base extraordinários a título de compensação indemnizatória, uma “sanção” a que a companhia fica sujeita por ter ultrapassado o limite de contratação externa de voos previsto no acordo de empresa do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). É que a TAP, ao abrigo do Regulamento do Recurso à Contratação Externa (RRCE), está obrigada a pagar uma indemnização compensatória aos pilotos sempre que são ultrapassadas as linhas traçadas neste documento, um mecanismo que esteve suspenso durante a pandemia e regressou em 2023, com o novo acordo de empresa do SPAC.