Taxa de desemprego mantém-se inalterada, mas emprego aumenta

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No mês de novembro cerca de 6.500 mulheres deixaram de estar em situação de desemprego, e verificou-se uma diminuição do desemprego nos adultos, no entanto registou-se um aumento de 16,2% do desemprego nos homens e de 11,8% no desemprego jovem.

A taxa de desemprego manteve-se nos 6,6% no mês de novembro, pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Estima-se que existam cerca de 348.500 pessoas desempregadas em Portugal, registando-se, contudo, no mês de novembro, aumentos no número de pessoas empregadas (9.400) e na população activa (5.700), o que contribuiu para que a taxa se mantivesse inalterada face ao mês anterior, segundo uma análise da Randstad.

No mês de novembro cerca de 6.500 mulheres deixaram de estar em situação de desemprego, e verificou-se uma diminuição do desemprego nos adultos. Registou-se, no entanto, um aumento de 16,2% do desemprego nos homens e de 11,8% no desemprego jovem.

Ficaram ainda 13.240 ofertas de emprego por preencher em novembro, o que corresponde a um decréscimo anual de 16,9% nas ofertas e a uma diminuição mensal de 11,1%. Durante o mês de novembro foram recebidas 9.483 ofertas de emprego novas.

A remuneração varia de acordo com o trabalho, tendo até outubro apresentado um valor médio de 1.323,22 euros, o que corresponde a um aumento mensal de 0,1% face a setembro. A região de Lisboa é a que regista o valor de remuneração mais elevado, de 1.553,47 euros, seguida de Setúbal, com 1.403,02 euros. Já Beja é a região que declara o valor menos elevado, de 1.020,64 euros.

A análise da Randstad conclui que “uma análise mais pormenorizada das características das pessoas nesta situação é essencial para melhorar a sua empregabilidade, especialmente se estiverem em situação de exclusão social ou pertencerem a um grupo minoritário, o que pode resultar numa maior dificuldade de reintegrar o mercado de trabalho”.

“É importante salientar que o grupo profissional com maior número de desempregados é o dos profissionais de limpeza com 10,1% do total, seguido dos profissionais não qualificados das indústrias extractivas, construção, indústrias transformadoras e transportes, com 8,8% do total e, por último, o dos vendedores, com 8,8% do total de desempregados registados”.

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