Tempo de espera para doentes muito urgentes ultrapassa as nove horas no Beatriz Ângelo

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Manuel Pizarro, ministro da Saúde, considera que a situação nas urgências está a melhorar, mas admite que "é muito difícil dar resposta ao fluxo muito elevado" de doentes dos últimos dias.

Tempo de espera para doentes muito urgentes ultrapassa as nove horas no Beatriz Ângelo

Lusa/ Arquivo

O tempo de espera em alguns serviços de urgência do país continua a ser superior ao recomendado, à semelhança dos últimos dias.

De acordo com os dados disponibilizados pelo SNS no seu ‘site’, pelas 8:00 desta terça-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o tempo de espera nas urgência geral para doentes com pulseira amarela - urgentes - era de cerca de três horas.

Ainda na capital, mas no Beatriz Ângelo o tempo de espera para doentes com pulseira amarela situava-se nas seis horas e 38 minutos. Para os doentes com pulseira laranja - muito urgentes - esse mesmo tempo era de nove horas e 32 minutos.

Já no São Francisco Xavier, os doentes urgentes enfrentavam um tempo de espera de duas horas e 15 minutos, enquanto os doentes com pulseira verde - menos urgentes - tinham pela frente cerca de sete horas e 49 minutos de espera.

A situação é idêntica no Hospital de Santo André, em Leiria, no Centro Hospitalar de Coimbra, no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, e no Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

"É muito difícil dar resposta ao fluxo muito elevado"

Manuel Pizarro, ministro da Saúde, considera que a situação nas urgências está a melhorar, mas admite que "é muito difícil dar resposta ao fluxo muito elevado" de doentes dos últimos dias.

Afirma que "na esmagadora maioria dos hospitais" os tempos de espera são já os ambicionados. Contudo, acrescenta que "isso não pode fazer esquecer os dias anteriores e o volume excessivo de tempo que muitas pessoas tiveram que esperar para ter resposta no SNS".

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