Textor no pós-CPI sobre corrupção: «Temos de limpar o futebol brasileiro»

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Ouvido numa Comissão de Inquérito Parlamentar pelos senadores brasileiros com vista à investigação da alegada manipulação de resultados do futebol brasileiro na última época, John Textor voltou a reafirmar as suas convicções sobre o caso. O proprietário do Botafogo e Lyon reforçou a ideia defendida durante a referida sessão, onde prometeu edificar melhores condições tecnológicas para corrigir os erros e detetar eventuais manipulações.

«Vou financiar câmaras melhores em todos os estádios e, com 1100 dólares, podes ter 11 câmaras à volta do estádio para filmar tudo. Podem produzir uma imagem volumétrica que pode ser capaz de identificar cada detalhe milimétrico que cada jogador pode produzir, VAR automático e deteção automática de manipulação de resultados por menos de 30 mil dólares», garantiu o empresário norte-americano, durante auditoria.

«Com a tecnologia, além de perceber quem que fez o erro e identificar e investigar os candidatos, podemos corrigir e identificar cada milissegundo ao longo de centenas de jogos», explicou ainda.

Já fora da sessão, Textor reafirmou as convicções anteriormente exteriorizadas: «Temos de limpar o futebol brasileiro. O que descobrimos não é diferente do resto do mundo, da Bélgica, da França, de toda a Europa. A manipulação de resultados é uma realidade. Sou dono de um clube, quero ganhar campeonatos e, se conseguir provar, sem a menor dúvida, que a época de 2022 foi manipulada e que a de 2023 foi manipulada, bem como (apresentar) outras provas de anomalias, poderei recorrer ao tribunal desportivo, à polícia, e este órgão legislativo poderá agir.»

Já segundo Jorge Kajuru, presidente da CPI em questão, o dono do Fogão apresentou «indícios importantíssimos»: «Chegamos a uma conclusão simples e objetiva. Tivemos conhecimento de diversos indícios, não queremos falar em provas. Foram indícios importantíssimos.»

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