Thinking Football Summit, em direto

1 semana atrás 39

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15:44

Acompanhe todas as incidências da 3.ª edição do evento que reúne várias figuras do futebol

• Foto: Tony Dias/Movephoto

Ao Minuto

há 14 s 15:44

Painel no Thinking Football Summit deixa claro: «Temos impostos de ricos num país pobre»

O palco The Academy, no primeiro dia do Thinking Football Summit 2024, recebeu Armindo Monteiro, Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, e Mauro Xavier, gestor de empresas, que participaram no painel "Reforço do Reconhecimento do Futebol Profissional nas Áreas do Desporto, Economia e Finanças", moderado pelo jornalista José Carlos Lourinho.
 
Armindo Monteiro destacou duas alterações que considera essencial para manter e estimular a competitividade no futebol: "É importante estarmos num contexto com eficiência coletiva. E isso é dado por uma Liga forte, por uma organização que permita que todos sigam em conjunto. Há medidas para isso e há duas que nos parecem importantes colocar já neste Orçamento de Estado. A Liga Portugal é um integrante da CIP e não conseguimos compreender porque uma atividade de entretenimento na área da cultura tenha IVA a 6%, e a indústria do futebol tenha 23%. O que pedimos é tratamento igual. Temos taxas muito elevadas, impostos de ricos num país pobre. O futebol acaba por pagar por isso. Os salários na taxa mais alta são taxados ao nível multimilionários, e isso não pode ser assim. Há um conjunto que é retirado aos jogadores e eles querem saber quanto é que ganham. A competitividade é o que o clube lhe paga líquido. E aí não somos competitivos. Tínhamos uma medida, que era promover o regresso dos jogadores ao país e até isso acabou."

Ricardo Costa registou que o futebol começou a ser olhado como indústria tardiamente: "Quando se fala em temas de IVA e de IRS, há muito para corrigir. Há muitas propostas que têm vindo a ser apresentadas no quadro da economia e das empresas e o futebol tem de ser visto cada vez mais como uma empresa. Esse foi o grande problema durante muitos anos, olhar para o futebol como uma paixão e esquecer que, de facto, é um negócio. É um erro retirarmos o futebol da realidade do país e a verdade é que as empresas têm muitos problemas. Ao nível da elevada carga fiscal que lhe é imposta, ela também é aplicada no futebol. Ao nível dessa carga fiscal sobre os salários, também é absurdamente elevada e isso é um problema que as empresas sentem para atrair talento e o futebol igualmente. Não estamos aqui só a falar dos salários multimilionários. Eu contacto com a realidade de clubes e vejo as dificuldades que passam para atrair jogadores, de forma a evitar a sua ida para outras geografias. O Governo, o Orçamento de Estado, o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia devem promover um ambiente favorável para que a indústria do futebol possa progredir, mas sem o retirar daquilo que é o conjunto de problemas das empresas em Portugal."

Já Mauro Xavier destacou o papel do futebol na internacionalização do país. "Temos de contextualizar e tratar de igual o que é igual e diferente o que é diferente. Há poucas indústrias em que Portugal consegue estar no top-10 mundial, muito menos no top-5 ao nível europeu. Há quatro ou cinco medidas que o Orçamento de Estado, a Liga e a Federação têm de começar a negociar em nome dos clubes. Ir ver um teatro custa 6% de IVA, ir ao futebol custa 23%. Não consigo perceber, é a única atividade cultural que tem bilhetes com este valor. A Autoridade da Concorrência, através do Governo, não permite que os operadores de comunicação possam fazer um leilão entre si para os direitos televisivos e isso é prejudicial. Depois, tem a atração de talento. A Itália tem uma taxa base com 200 mil euros máximo de valor. Em Portugal jogadores como o Di María pagam dois milhões de impostos. Sempre que os jogadores são vendidos, são menos impostos em Portugal. Neste Orçamento há algumas medidas fiscais e de concorrência para dar uma dinâmica diferente a um dos setores que mais impacto tem em Portugal."
 

há 27 min 15:16

Paulo Sousa e o talento: «Em Portugal somos uma referência mundial»

O palco Arena Stage do Thinking Football Summit compôs-se para assistir ao painel "O talento português no mundo", que contou com a partilha de conhecimentos de Paulo Sousa, atual treinador do Shabab Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, numa conversa com Luís Freitas Lobo, sobre a evolução dos jogadores, treinadores e dirigentes no futebol português.

O técnico de 54 anos, ex-jogador de clubes como Juventus e Borussia Dortmund, em que venceu duas Ligas dos Campeões, abordou a evolução histórica que tornou Portugal numa "referência mundial" no talento. "Há nestas últimas décadas uma transformação notável do nosso talento. Essa mesma transformação não é só dos jogadores, também tem a ver com dirigentes, treinadores, na área do scouting… Em Portugal somos uma referência mundial. Hoje temos infraestruturas e recursos humanos capazes de desenvolverem de forma plena aquilo que é o talento", começou por dizer, destacando o papel das competições da Liga Portugal neste processo evolutivo.

"Este ciclo de sucesso do nosso futebol deve-se muito à Liga Portugal, que tem tido muita importância. Há cada vez mais jogadores jovens a entrarem na Liga, que é o último passo de uma formação capaz, a competição com outros. É um fator determinante e a Liga tem esse papel, de uma afirmação mais rápida desse mesmo talento, mas também já mais capaz. Capaz de assumir a pressão mais rápida e superá-la. No meu tempo, o caminho teve de se ir fazendo, consoante a personalidade e a exigência de cada um. Hoje temos uma maior base", afirmou, abordando a expressão mundial, particularmente dos jogadores.

"A evolução do jogador português é natural. Houve uma necessidade de exportar o nosso talento. Temos dificuldade em competir com outras realidades, de outros países. Isso incrementa a velocidade de saída de alguns jogadores, mas eles estão mais preparados. Os clubes e todas as estruturas dão cada vez mais importância à comunicação, por exemplo. Eu sempre fui muito reservado, desenvolvi-me nesse aspeto".

Na discussão foi também expresso o crescimento dos treinadores, cada vez mais requisitados globalmente. "O facto de os treinadores irem além-fronteiras, e não podemos esquecer José Mourinho, que abriu essa mentalidade, permitiu-nos ter uma maior preparação de capacidade, metodologia e adaptação a novas realidades, não só culturais, mas também de clubes. Isso leva-nos a ser procurados à escala global", explicou Paulo Sousa.

Por fim, o atual treinador do Shabab Al-Ahli deixou uma garantia: o talento do futebol português continuará a ser garantia de sucesso. "O talento português, com aquilo que culturalmente somos, faz-me acreditar plenamente nos valores humanos que temos. Somos capazes de fazer as coisas bem, em tudo. Temos gerações contínuas com jogadores, de talento, que têm capacidade de ter sucesso internamente e em qualquer parte do mundo. E vamos continuar a ter", finalizou.

há 1 horas 14:01

TAD: as virtudes e fraquezas de um Tribunal que podia e devia ser mais eficaz

As virtudes e fraquezas do Tribunal Arbitral de Desporto foram tema de um dos muitos debates no primeiro dia da 3ª edição do Thinking Football. Num painel moderado por Sónia Carneiro, advogada e antiga diretora executiva da Liga Portugal, a conclusão foi a de que o papel do TAD não se esvaziou e continua a ser obviamente importante para o desporto em geral e em particular para o futebol, modalidade que ocupa 80 por cento dos casos. No entanto, há ainda muito a fazer para que o TAD seja visto com outros olhos e, acima de tudo, que seja compreendido por todos para poder ser mais eficaz.

Eis as opiniões dos três convidados no painel:

João Correia, advogado e antigo antigo secretário de Estado da Justiça: "O TAD continua a ser necessário, mas com um modo de funcionamento que se adeque à orgânica do Estado e não apenas arbitral. O TAD não nasceu por acaso, é um produto da minha experiência pessoal e da constatação de que havia uma multiplicidade de instituições para a mesma matéria e de que deveria ser posto termo a essa confusão de conflitos, especialmente no futebol. Os estatutos da FIFA, UEFA e Federação Portuguesa de Futebol não permitiam recorrer aos tribunais comuns, portanto só um Tribunal Arbitral não podia esgotar esses recursos no direito do desporto. Apesar de não ter competência na parte disciplinar, tem em todos os demais conflitos. Portanto, o saldo, apesar de tudo, é francamente positivo desde a sua criação."

Sandra Oliveira e Silva, presidente da Comissão de Instrutores da Liga: "É fundamental que o TAD continue a ser um Tribual especializado, mas que esteja inserido na orgânica do Estado. Hhá duas conclusões positivas que podem ser afirmadas e sem qualquer dúvida. As decisões do TAD são boas, tanto assim que dois terços dos recursos são julgados improcedentes. Outro aspeto positivo é o do tempo de decisão, que é aceitável. Um dos aspetos negativos é que quando o TAD foi criado, a ideia seria de um tribunal especializado para o desporto que decidisse por última instância e aquilo que sucede é que, por força do acordo da Tribunal Constitucional, não é possível deixar de haver recurso para os tribunais de Estado. Isso implica, na prática, que haja cinco níveis de decisão na justiça desportiva. Uma decisão tomada na formação restrita do Conselho de Disciplina é passível de recurso para o Pleno, do Pleno para o TAD, se não for matéria estritamente desportiva, do TAD para o Tribunal Central Administrativo do Sul e, se tratar de uma questão de especial interesse jurídico e social, ainda para o Supremo Tribunal Administrativo. Isto é absolutamente impensável. É uma bizarria que haja cinco níveis de decisão. Como é que se pode eliminar este problema, esta entropia que é gerada? Talvez modificar o TAD, de maneira a ultrapassar as objeções que o Tribunal Constitucional impôs. Essas objeções são de alguma forma fundadas, porque o TAD, embora seja um tribunal do Estado, na medida em que foi criado por um diploma legislativo, é um tribunal arbitral."

Dias Ferreira, advogado e mediador do TAD: "A maior parte das pessoas neste país não sabe o que é o TAD. Nem sabem quais são os seus limites. Não sabem rigorosamente nada. Às vezes falam no Tribunal Arbitral do Desporto, que são os tipos que lá estão que não percebem nem nunca jogaram futebol e que anulam uma coisa por um penálti... Há muita ignorância sobre isso, mesmo nas próprias federações há muita ignorância sobre o assunto e sobre a matéria legislativa, que, se calhar, se fosse uma legislação correta e bem feita, não haveria tantos recursos para o TAD, onde a maioria dos processos é resolvida em tempo útil e, se não é em tempo útil, é por outra razão, que é a questão da nomeação dos árbitros em cada processo e que deveria ser feita de outra maneira. Antes de mais, seria conveniente saber-se o que lá se passa. Depois, a disciplina deve ser mais célere, dado que não deve ser criado tanto grau de recurso. Por isso, deve criar-se algum mecanismo para conter os recursos. Por outro lado, deve igualmente alterar-se a maneira como são escolhidos os árbitros, com três membros (um presidente e dois relatores), nunca esquecendo a declaração de imparcialidade, que, logicamente, fica na consciência de cada um."

há 1 horas 14:00

Joel Pinho: «Mesmo com as saídas de Mujica e Cristo, temos um plantel muito melhor do que o da época passada»

Joel Pinho, diretor geral do Arouca, esteve no Thinking Football Summit onde falou das mexidas de mercado do seu clube, nomeadamente a saída de dois dos principais jogadores.

Joel Pinho: «Mesmo com as saídas de Mujica e Cristo, temos um plantel muito melhor do que o da época passada»

há 2 horas 13:43

Luís Campos: «A redução dos direitos televisivos em França foi brutal. Custou 50 milhões de euros ao PSG»

Luís Campos: «A redução dos direitos televisivos em França foi brutal»

há 2 horas 13:05

Pablo Longoria: «No Marselha temos 26 organizações de adeptos e isso implica mais pressão, mas também muito mais paixão»

A 3ª edição do Thinking Football trouxe ao Porto Pablo Longoria, CEO do Marselha, que esteve no painel dedicado aos clubes que "evoluem para marcas poderosas". A discussão esteve essencialmente nas estratégias para a construção e sustentação de uma forte identidade de marca no futebol.

"No nosso clube temos 26 organizações de adeptos e só por isso se percebe o que está envolvido em todo o processo. Isso é algo que implica mais pressão, como é natural, mas também muito mais emoção e dedicação a todo o que diz respeito à organização. O mais difícil aqui é colocar todo este amor a rumar para a mesma direção e todos sabemos que nem sempre isso é possível porque estamos sempre muito dependentes dos resultados desportivos, com tudo o que isso implica de bom e de mau, mas o desafio é muito gratificante e leva-nos a estar sempre focados naquela que é a identidade do Marselha e tudo o que a nossa organização envolve para a cidade a para a região", registou Pablo Longoria, assumindo pouco depois que neste momento o foco está muito "em tentar amenizar a diferença que existe para outros clubes franceses", concretamente para o PSG.

No mesmo painel, Chris Kay, da 'Inovação Global, 72andSunny', empresa que trabalha diretamente com a NFL e já esteve também envolvida com vários clubes europeus, recordou a experiência que teve no Manchester City. "O início do nosso trabalho começou por identificar qual era o ADN do clube e depois juntar isso com o pulsar da própria cidade e chegámos rapidamente à conclusão, como já há outro grande clube por perto como todos sabem (risos), que a melhor solução seria ter um clube de entreternimento que vendia futebol. Construimos depois uma imagem, com várias iniciativas, onde a música e a arte de Manchester estavam sempre presentes e tudo começava pelo entreternimento, seguindo-se um jogo de futebol. A estratégia resultou!"

Já Jamie Reigle, que trabalhou no Manchester United, e está agora no Veneza, onde é vice-presidente, traçou o plano que está neste momento em marcha no sentido de "levar as pessoas de uma cidade claramente de moda e turística a juntarem-se mais ao clube". A ideia passa essencialmente por em cada "ato ou comunicação do clube haver sempre essa ligação à moda e à arte para que as pessoas juntem as duas imagens e passem a ver o Veneza como clube dessa forma".

há 4 horas 10:54

Varandas e a centralização dos direitos de TV: «Os grandes não podem dar passos atrás»

Centralização dos direitos de TV. Grandes têm de dar um passo atrás?

"Espero que nunca venha a acontecer, isso de dar um passo atrás. Temos uma visão de centralização onde os grandes não podem perder o pouco, que parece muito em Portugal, em comparação com o que há lá fora. Neste momento já lutamos de forma tão desequilibrada que uma redução tornaria ainda mais insustentável competir a este nível. Não temos essa hipótese em cima da mesa. Acreditamos sim que os clubes pequenos tenham de dar um passo em frente mas os grandes não podem dar passos atrás."

"Quem fez foi esta direção da Liga. Será uma realidade e esperamos que seja uma boa realidade. Se esta vertente cair, não há milagre, teremos de vender cada vez mais. Não há como estar fora da centralização, é um decreto-lei. Mas lutaremos pelo melhor contrato possível."

há 4 horas 10:49

Varandas: «Em 2026 o estádio de Alvalade vai estar simplesmente espetacular»

O que acha deste evento?

"É ótimo, é a segunda vez que aqui estou. Este ano está melhor (risos). Acredito que pode manter a qualidade para o ano. É importante reunir todos os stakeholders do futebol português e também internacional. Queremos ganhar em campo mas sabemos que temos de crescer enquanto futebol português."

Quanto tempo pode Amorim ficar no Sporting?

"Todos os anos dizem que ele vai embora e continua aqui... Não sei."

Trio Varandas, Viana e Amorim. Funciona na perfeição?

Falamos todos os dias. Mas esse trio é injusto. Não existe o Varandas, existe o diretor desportivo e treinador, eu apenas dou a cara mais vezes. Se pudesse dava menos (risos). Este Sporting é pujante, gostaria de ter crescido enquanto adolescente com um Sporting assim. Não lembro de ver um Sporting com esta pujança e organização. Isto nota-se no dia a dia, nos adeptos, e acaba por ser a nossa missão."

Orgulhoso pelos filhos verem este Sporting?

Sim, já têm uma certa arrogância antes dos jogos, acham que vão vencer. Isto não é o Sporting que conheci mas o Mundo mudou, voltou ao normal e este deve ser o nosso lugar."

Investimento em Alvalade

"O nosso projeto assentou sempre num crescimento estrutural. Quando houvesse condições, nas nossas infraestruturas. Após cinco anos, finalmente temos as condições. Envolve alguma coragem, falamos de investimentos de 25 milhões, dinheiro esse que não vai para jogadores, mas que é importante para o clube. O nosso objetivo é que os adeptos tenham orgulho no Sporting, na sua casa. Em 2026 o estádio de Alvalade vai estar simplesmente espetacular. Sempre cheio? Temos 8 mil pessoas em lista de espera para adquirir uma Gamebox, é extraordinário. Além da notícia do fosso, que acreditamos que estará encerrado em 2026, outras novidades daremos em breve. Investimentos muito na ligação ao nosso sócio, experiência física mas também digital, a maneira como comunicamos e os conteúdos inovadores, que outros clubes e até a FPF começaram a copiar, e bem. Essa comunicação aproxima muito os adeptos do clube."

Frederico Varandas: «Estádio de Alvalade vai estar simplesmente espetacular em 2026»

há 5 horas 10:38

Frederico Varandas e a nova Champions: «Tem um aspeto positivo à partida»

Novo modelo da Champions. Mais difícil para os portugueses?

"É esperar para ver. É um modelo interessante. Se será mais difícil ou fácil, veremos. Tem um aspeto positivo à partida, que são os oito jogos em vezes de seis no mínimo. Para as equipas portuguesas é muito importante. Sendo um país exportador, é importante ter esse palco. Aperto no calendário? Para jogar a Champions estamos sempre disponíveis. Uma ajuda financeira? É para todos os clubes portugueses que participam. As três fontes de receita principais de um clube passam por direitos de TV, receita das competições europeias e venda de jogadores. Sobre os direitos de TV, estão fechados até 2028. Se não estivermos na Champions, são menos 30, 40 milhões de entrada. Por isso resta a venda de jogadores. Por isso a presença na Champions é uma arma indispensável para não vendermos tanto."

Lucro na época passada: 12,1 milhões. Três exercícios positivos. Quem vai ter a maioria da SAD, investidor ou clube?

"Sobre os resultados financeiros, é inédito na história do Sporting três exercícios no verde. Mas se não fosse o Covid teriam sido cinco e isso é algo de extraordinário para um clube que vinha de onde vinha. É extraordinária esta recuperação financeira, deve-se muito ao crescimento das nossas receitas de negócio. Crescemos em 50%, em seis anos, nas nossas receitas de negócio. É trabalho de uma estrutura. Se aumenta a responsabilidade? Claro que sim. Já temos delineado no nosso projeto que o Sporting está preparado para estarmos abertos a um parceiro estratégico que possa alavancar o nosso projeto desportivo, se os sócios quiserem. Os moldes são sempre onde o clube mantenha a maioria do capital da SAD mas a palavra será dos sócios. Não existe nada, estamos apenas preparados para tal. Percentagem? Defendemos que o clube mantenha a maioria."

Frederico Varandas: «Sporting está preparado para ter um parceiro estratégico que possa alavancar o projeto desportivo»

há 5 horas 10:24

Frederico Varandas: «Gyökeres? Já vi jogadores inferiores a serem transferidos acima de 100 milhões»

Frederico Varandas

O título em 2023/24

"Preparámo-nos o melhor possível para este campeonato, tentámos ser o máximo competentes nas variáveis que controlamos mas há sempre outras variáveis. Temos dois rivais. Acreditava que podíamos ser campeões e fizemos uma campanha brilhante."

Bicampeonato? Porta mais aberta do que nunca?

"Ouvir esta questão... se dissessem há seis anos essa pergunta, iria parecer de outro planeta ou acharia que estamos malucos. É a prova do crescimento do Sporting. Foram dois títulos em quatro anos. O primeiro disruptivo e este mais natural. Sobre o bicampeonato, acreditamos muito no nosso potencial, no treinador e equipa e queremos muito dar essa alegria aos adeptos".

Continuidade de jogadores-chave

"Tentamos gerir o nosso projeto desportivo com critério. Temos tido a base, que se mantém. Fizemos também alguma renovação do plantel mas sempre com equilíbrio."

Cláusula de 100 milhões de Gyökeres

"Uma cláusula de 100 milhões e o ser batido depende do momento do jogador, idade, se há mais do que um clube na disputa. Já vi jogadores inferiores a serem transferidos acima de 100 milhões, grandes jogadores abaixo dos 100 milhões. O Sporting está feliz por ter o Viktor e ele está feliz aqui. Durante o mercado, não houve um dia sem notícia a dizer que o Viktor saía. O mercado fechou e continuam com estas perguntas. Mas pronto, vivemos bem com isso e assim será. Temos uma equipa forte, Viktor sabe que está bem ladeado por dois craques como Pote e Trincão. Morten é muito humilde. Sporting tem hoje um grupo muito valorizado. Não me lembro de ter um plantel tão valioso, falando a nível de ativos. Agora se vamos superar os nossos rivais, isso será em campo."

Sporting com plantel mais valioso. Enche de orgulho?

"Claro que sim. Temos essa valorização muito por jogadores da casa e outros em quem acreditamos no potencial e em quem investimentos. Começámos com investimentos de 5 milhões e agora conseguimos contratar jogadores de 20 milhões. Compramos jogadores de 20 de quem na altura se duvidava e agora fala-se em 100 M€. Esta valorização deve-se à minha equipa que identificava e quem potencia, como o nosso treinador."

Aposta em Quenda

"Faz parte do projeto deste o primeiro dia. Fizemos quatro jogos esta época: num utilizámos seis e noutro cinco jogadores da formação. Temos no plantel 8 da formação e nunca iremos fugir disso."

Frederico Varandas e os rumores de mercado: «Gyökeres vive bem com isso»

há 6 horas 09:21

Destaques da programação de hoje

10h - Frederico Varandas e Vanda Cipriano (À conversa com o presidente do Sporting)

11h50 - Dias Ferreira, João Correia, Sandra Oliveira e Silvia e Sónia Carneiro (Tribunal Arbitral do Desporto: as suas virtudes e fraquezas)

11h50 - Bruno Costa, Helena Costa, Johannes Spors, Luís Campos e Nicolás Burdisso (Diretor desportivo: desafios e oportunidades)

12h20 - André Bernardo, Jesus Bueno, Luís Vicente e Michael Broughton (Como otimizar a receita dos clubes na era moderna)

14h - Deco e Pedro Pinto (Mais do que um jogador: de futebolista a diretor desportivo)

16h20- Alberto Colombo, Andrea Butti e Mathieu Moreuil (As estratégias para o futuro da Serie A e Premier League)

há 6 horas 09:21

Frederico Varandas abre as hostilidades

Frederico Varandas, presidente do Sporting, abre as hostilidades (10h) e outros motivos de interesse se seguirão ao longo dos dias, como Luís Campos (PSG), Nicolás Burdisso (antigo internacional da Argentina), Deco (diretor desportivo do Barcelona), Javier Tebas (La Liga), Sol Campbell (antigo internacional inglês) ou Antero Henrique (Liga do Qatar).

há 6 horas 09:20

Presença confirmada de vários protagonistas do futebol

Vários protagonistas e antigas estrelas do jogo marcarão presença numa iniciativa do organismo liderado por Pedro Proença que junta também agentes importantes da indústria, desde personalidades da FIFA, UEFA, European Leagues e as principais Liga dos Mundo.

há 6 horas 09:20

3.ª edição do Thinking Football Summit começa hoje

A Liga Portugal dá hoje início à 3.ª edição do Thinking Football Summit. Das 10h desta manhã até ao final da tarde, serão milhares as pessoas que vão passar por um evento que marca já o mês de setembro no panoramo futebolístico português, não só a nível nacional, mas também internacional. Fique connosco a acompanhar tudo o que se passa na Super Bock Arena, no Porto.

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