Ao JE, o CEO da seguradora, Nuno David, fala da estratégia da Una Seguros que passa por alargar a sua rede de distribuição (rede de agentes) tendo como objetivo atingir 100 em 2025. Responsável contraria rumores de mercado que davam conta de que a companhia de seguros estaria de saída do mercado.
A Una Seguros chegou a Portugal após a aquisição da operação da Groupama em Portugal pelo grupo China Tianying (CNTY). No ano passado, reforçou a equipa de gestão, passando a integrar José Almaça (ex-presidente da ASF) como vice-presidente.
Em entrevista, o CEO da seguradora, Nuno David, fala da estratégia da Una Seguros que passa por alargar a sua rede de distribuição (rede de agentes) tendo como objetivo atingir 100 em 2025. Responsável contraria rumores de mercado que davam conta de que a companhia de seguros estaria de saída do mercado.
O presidente executivo da Una Seguros admite estar a analisar “algumas possibilidades de aquisição, não só em Portugal, mas também no mercado internacional”.
A Una seguros e a Una Vida atuam nos segmentos particulares e empresas na área da saúde, acidentes, vida, poupança e investimento, automóvel, multirriscos e responsabilidade civil.
No ano passado a companhia de seguros fez um aumento de capital de 40 milhões de euros, para repor os níveis de solvência. Segundo avançou o “Eco” na altura, o reforço de fundos foi feito pela Firion Investments, uma sociedade espanhola detida pela China Tianying (CNTY), grupo estatal chinês em expansão mundial na área das indústrias ambientais, que em 2018 comprou aos franceses do Groupe Assurance Mutuelles Agricole as seguradoras Groupama que esta detinha em Portugal, alterando a sua marca para Una.
A participação da CTNY tem no topo a Firion Investments, com sede em Madrid, que detém a totalidade da portuguesa Benefits and Increases SGPS, que por sua vez controla 100% da Una Vida, sendo esta detentora a 100% da Una Seguros.
A companhia ainda aguarda a aprovação das contas de 2023, depois de ter registado prejuízos de 18 milhões de euros.
Corre no mercado que a Una Seguros estaria a preparar a saída de Portugal. É verdade?
A Una Seguros tem a ambição natural de crescimento. Desde o momento da aquisição da filial portuguesa – Groupama (agora Una Seguros), que o acionista tem em vista o desenvolvimento da seguradora, tanto por via de aquisições nacionais como internacionais. Esta foi também a razão pela qual a marca foi registada em diversos países, no sentido de preparar a sua expansão internacional.
Ao longo dos últimos anos, e também neste momento, temos analisado diversas oportunidades estratégicas de aquisição.
Qual a estratégia para este ano?
A estratégia de 2024 passa pelo crescimento da Rede de Agentes. Queremos expandir o número de distribuidores de retalho, nomeadamente no interior do país e, dessa forma, reforçar a nossa presença em todo o território nacional. Em 2025, a Una planeia atingir os 100 escritórios de agentes com a sua imagem.
Tem em vista aquisições?
Neste momento estamos a analisar algumas possibilidades de aquisição, não só em Portugal, mas também no mercado internacional.
Há algum alvo específico?
Nesta fase não podemos adiantar nenhuma informação.
Depois dos prejuízos em 2022, quais são os resultados da seguradora em Portugal em 2023?
Os números serão partilhados após as respetivas assembleias gerais. Só depois da sua aprovação é que os resultados serão anunciados.