Venda de casas vai estagnar este ano. Preços ficam iguais a 2023

9 meses atrás 74

Inquérito da plataforma Imovendo revela que metade dos portugueses atribuem à crise económica a principal causa para o impacto no mercado imobiliário, enquanto 27,6% aponta responsabilidades às taxas de juro, 6,9% à guerra na Europa e 3,4% à queda do Governo.

A estagnação na venda de casas em 2024 é uma realidade apontada por 45,8% dos portugueses inquiridos num estudo da plataforma Imovendo e onde 40,7% acreditam que o número de transações possa descer face a 2023.

Em relação às taxas de juro, 67,8% dos inquiridos apontam para uma quebra, apesar de continuarem elevadas, sendo que 15,3% defendem que as mesmas não vão baixar.

Ainda relativo sobre 2023, a maioria dos inquiridos (56,1%) assumem que em relação à compra e venda de casa, as expectativas que tinham no início do ano passado não foram cumpridas, com 50% a admitir que o preço foi o fator que mais pesou na decisão, com 31,3% a apontarem a localização e 12,5% a condição dos imóveis.

Dos quase 15 mil inquiridos, metade atribui à crise económica a principal causa para o impacto no mercado imobiliário, enquanto 27,6% aponta responsabilidades às taxas de juro, 6,9% à guerra na Europa e 3,4% à queda do Governo.

Por outro lado, 37,9% dos inquiridos sentem que foram as famílias portuguesas que mais compraram casa o ano passado, enquanto 25,9% apontam os estrangeiros. Igualmente, 25,9% declaram serem investidores e apenas 5,2% jovens trabalhadores.

Um dos temas abordados neste inquérito foi a entrada em vigor do programa ‘Mais Habitaçã0’, considerado como positivo para 10,3% dos inquiridos.

Entre as três medidas mais positivas destacadas pelos inquiridos estão: simplificação dos licenciamentos 40,4%; isenção de mais-valias na venda de imóveis para pagar empréstimo 38,6%; redução de 28% para 25% da taxa especial de IRS sobre rendas 36,8%.

Em sentido inverso, os três pontos negativos que realçados pelos inquiridos foram: arrendamento forçado de casas devolutas 46,4%;  limitações à subida da renda dos novos contratos 35,7%; rendas antigas atualizadas pela inflação 25%.

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