Ventura lamenta "unilateralismo" do Governo na escolha de Maria Luís

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O presidente do Chega, André Ventura, comentou, esta quarta-feira, a escolha do Governo para o cargo de comissária europeia, decisão anunciada hoje.

"Maria Luís Albuquerque tem um currículo sólido nessa matéria. Lamento muito que o Governo não tenha querido consensualizar o nome de Maria Luís Albuquerque, nomeadamente à Direita", referiu, em declarações aos jornalistas

Na sede do partido, em Lisboa, o líder partidário defendeu que esta falta na procura de consensualização mostra mesmo "uma certa atitude que continua de arrogância, de unilateralismo por parte deste Governo", e justificou: "A boa prática é que o comissário europeu, que nos representa a todos, seja um nome consensualizado o mais possível entre os partidos, sobretudo entre os que formam maiorias".

Ventura reforçou que devido ao currículo da antiga dirigente do Partido Social Democrata Portugal "não iria ficar mal representado" e comentou críticas que se foram ouvindo hoje, dado que a responsável foi ministra de Estado e das Finanças de Passos Coelho no período da 'troika'.

"Enfim, já passou muito tempo. As pessoas podem fazer outras coisas na vida e podem revelar-se noutros cargos", apontou, acrescentando que a Maria Luís Albuquerque não tem "propriamente experiência" na diplomacia europeia, mas que a poderá vir a ganhar.

Ventura reforçou que a única coisa que lamentava era mesmo que, tão próximo da negociação do Orçamento, o Executivo "fosse por um caminho" de unilateralismo, que considerou uma "má prática".

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