“Vuelta” também vai passar pelo Centro de Portugal: “Espanha é importantíssimo para nós”

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Competição é transmitida em 19 países, vai chegar a uma audiência de 500 milhões de pessoas e a negociação para a trazer para a Portugal levou quatro anos. “A La Vuelta multiplicará fortemente o investimento feito pelas cidades por onde irá passar o pelotão”, acreditam responsáveis.

A Volta a Espanha, um dos eventos velocipédicos mais importantes do mundo, com uma audiência estimada em 500 milhões de pessoas espalhadas por 19 países, vai começar em Lisboa e passar pelo Centro de Portugal, uma conquista celebrada esta terça-feira na apresentação do traçado da prova, que decorreu em Castelo Branco.

A edição 2024 arranca a 17 de agosto em Lisboa e a segunda etapa vai ligar Cascais a Ourém no dia 18, numa distância de 194 quilómetros enquanto a Lousã será o ponto de partida da última etapa em solo português no dia 19, com os ciclistas a percorrerem 191,5 quilómetros até Castelo Branco.

Para além destas localidades, a prova passa por outros 12 municípios do Centro de Portugal: Torres Vedras, Bombarral, Caldas da Rainha, Alcobaça, Porto de Mós, Batalha, Góis, Arganil, Oliveira do Hospital, Covilhã, Fundão e Seia.

Durante a apresentação da prova, Raul Almeida, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, felicitou todos aqueles que “durante quatro anos tudo fizeram para que a Vuelta viesse para Portugal e para o Centro de Portugal. Este é um pelotão vencedor naquilo que pretendemos para o turismo no país e na região. Espanha é um mercado importantíssimo para nós. Ao associarmo-nos à Vuelta, estamos a promover estes territórios no país vizinho, o que é de grande importância para a região”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo considerou que, ao receber a Vuelta, “Portugal vai poder mostrar que é um país completo, que tem uma capital, uma metrópole, mas também outros territórios particularmente relevantes numa estratégia de crescimento”. “Queremos usar todos os instrumentos disponíveis para termos, no presente e no futuro, um país mais equilibrado. O turismo tem essa capacidade”.

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