JPP reivindica aumento do apoio ao quilo de uva tinta negra para 1,50 euros

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“Isto é a demonstração do descalabro desta governação PSD, do desrespeito pela economia familiar do povo, pois continuam sem aumentar, já este ano, o preço para 1,50 euros, procurando colmatar o custo de vida, o preço da mão-de-obra, dos combustíveis, dos produtos fitofarmacêuticos e guanos”, considerou o JPP.

O Juntos Pelo Povo (JPP) defendeu que deve ser efetuado de forma urgente um aumento no apoio ao quilo (kg) de uva tinta negra dos 1,05 para os 1,50 euros.

“O tempo da escravatura do agricultor tem de acabar. Não podemos admitir que o preço desta uva tão importante para a economia regional seja de apenas 1,05 euros/kg, quando há 30 anos, veja-se há 30 anos, os produtores recebiam 205 escudos ao kg. Isto é a demonstração do descalabro desta governação PSD, do desrespeito pela economia familiar do povo, pois continuam sem aumentar, já este ano, o preço para 1,50 euros, procurando colmatar o custo de vida, o preço da mão-de-obra, dos combustíveis, dos produtos fitofarmacêuticos e guanos”, disse o secretário-geral do JPP, Élvio Sousa.

Élvio Sousa destacou a atenção que a força partidária tem dado à agricultura e aproveitou para criticar o executivo.

“À medida que este Governo parece seguro pelo Chega, anda a tratar da sua vidinha, e à margem das dificuldades com que o mundo rural nos confronta todos os dias, com o aumento do custo de vida e dos custos de produção, faz vida de rico, esbanja dinheiro em carros de luxo e em viagens. A nossa preocupação é chamar a atenção do Governo para valorizar o trabalho dos agricultores, que são os verdadeiros obreiros da paisagem”, disse Élvio Sousa.

Élvio Sousa acusou o executivo regional de ser “caloteiro” ao referir que o Governo “ainda não pagou” a cana-de-açúcar a 50 cêntimos aos agricultores e acrescentou que os bananicultores recebem um euro pela banana, referindo que isso se deveu a “anos de luta empreendida pelo JPP”.

O secretário-geral da força partidária considerou que o “desfasamento entre os preços pagos atualmente aos agricultores e os que eram pagos há 30 anos são a demonstração do falhanço da política agrícola do PSD”.

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