A felicidade conquista-se

8 meses atrás 82

Foi feliz (e com justiça) o Santa Clara. Depois de um 0-0 no tempo regulamentar e de um 1-1 após prolongamento, os açorianos foram felizes nas grandes penalidades - Marcos Díaz foi decisivo - e derrotaram o Nacional (4-2). Um resultado que premeia a melhor equipa durante os 120 minutos.

Com este resultado, o Santa Clara segue para os quartos de final da prova rainha, onde poderá encontra FC Porto, Sporting, Benfica, UD Leiria, Gil Vicente ou FC Vizela.

Nacional a dormir, Santa a carregar

Em relação aos primeiros 45 minutos, a entrada dormente dos madeirenses permitiu 15 minutos de grande pressão por parte do Santa Clara e uma primeira parte de praticamente um sentido.

De resto, em apenas cinco minutos os homens da casa criaram três belíssimas ocasiões para faturar: ao minuto seis, Vinícius Lopes - inspirado e com muita vontade de agitar o jogo -, de cabeça, foi o primeiro a assustar, sendo que, três minutos depois, Sema Velázquez - num lance praticamente igual - voltou a colocar em sentido a defesa madeirense.

Num ritmo alucinante, Vinícius voltou a surgir com perigo dentro de área - rasgou por completo a defensiva madeirense -, mas Rui Encarnação - excelente mancha - negou as intenções do brasileiro.

Depois desta entrada a todo o gás dos açorianos, a equipa orientada por Margarido conseguiu respirar melhor no jogo, ainda que, até ao final do primeiro tempo, as melhores oportunidades voltaram a pertencer ao conjunto da casa: Alisson Safira, assistido por Vinícius, falhou de forma inacreditável dentro de área e com apenas o guardião pela frente e Ricardinho, com dois remates tímidos, obrigou Encarnação a esticar-se.

Estreias infelizes

No segundo tempo, nem mesmo as quatro alterações (sim, leu bem) de Tiago Margarido alteraram o rumo - e a toada - do jogo, numa segunda parte marcada - acima de tudo - pelas lesões dos reforços Yannick Semedo e Safira. 

Em relação ao jogo, os açorianos voltaram a entrar melhor a criar as melhores oportunidades para faturar, apesar de - perto do final do tempo regulamentar -, Marcos Díaz ter vestido a capa de herói.

Posto isto, foram 45 minutos de praticamente um sentido: Santa Clara a atacar, Nacional a defender. Vinícius Lopes, MT e Yannick tentaram a sorte de longe (remates tortos e sem grande perigo), mas Safira - com um cabeceamento estilo peixinho e Gustavo Klismahn com um remate tenso dentro de área, estiveram a centímetros de inaugurar o marcador.

Dudu e Marcos Días x2 

Com o cheirinho a prolongamento a aproximar-se, o Nacional arriscou mais e Marcos Díaz vestiu a capa de herói com uma defesa BRUTAL a cabeceamento de Carlos Daniel.

Já no prolongamento, o conjunto da casa voltou a estar por cima (e melhor) e acabou por chegar ao golo com grande naturalidade: na sequência de um canto, Gustavo Klismahn cabeceou ao primeiro poste e Dudu - com azar - desviou, também de cabeça, a bola na própria baliza.

No último minuto, Rafael Martins, com uma abordagem péssima, derrubou Dudu dentro de área e o avançado redimiu-se com o golo do empate. No desempate da marca dos 11 metros, Marcos Días agigantou-se e voltou a ser crucial defendendo os primeiros dois penáltis.

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