Foi feliz (e com justiça) o Santa Clara. Depois de um 0-0 no tempo regulamentar e de um 1-1 após prolongamento, os açorianos foram felizes nas grandes penalidades - Marcos Díaz foi decisivo - e derrotaram o Nacional (4-2). Um resultado que premeia a melhor equipa durante os 120 minutos. Com este resultado, o Santa Clara segue para os quartos de final da prova rainha, onde poderá encontra FC Porto, Sporting, Benfica, UD Leiria, Gil Vicente ou FC Vizela. Em relação aos primeiros 45 minutos, a entrada dormente dos madeirenses permitiu 15 minutos de grande pressão por parte do Santa Clara e uma primeira parte de praticamente um sentido. De resto, em apenas cinco minutos os homens da casa criaram três belíssimas ocasiões para faturar: ao minuto seis, Vinícius Lopes - inspirado e com muita vontade de agitar o jogo -, de cabeça, foi o primeiro a assustar, sendo que, três minutos depois, Sema Velázquez - num lance praticamente igual - voltou a colocar em sentido a defesa madeirense. Num ritmo alucinante, Vinícius voltou a surgir com perigo dentro de área - rasgou por completo a defensiva madeirense -, mas Rui Encarnação - excelente mancha - negou as intenções do brasileiro. Depois desta entrada a todo o gás dos açorianos, a equipa orientada por Margarido conseguiu respirar melhor no jogo, ainda que, até ao final do primeiro tempo, as melhores oportunidades voltaram a pertencer ao conjunto da casa: Alisson Safira, assistido por Vinícius, falhou de forma inacreditável dentro de área e com apenas o guardião pela frente e Ricardinho, com dois remates tímidos, obrigou Encarnação a esticar-se. No segundo tempo, nem mesmo as quatro alterações (sim, leu bem) de Tiago Margarido alteraram o rumo - e a toada - do jogo, numa segunda parte marcada - acima de tudo - pelas lesões dos reforços Yannick Semedo e Safira. Em relação ao jogo, os açorianos voltaram a entrar melhor a criar as melhores oportunidades para faturar, apesar de - perto do final do tempo regulamentar -, Marcos Díaz ter vestido a capa de herói. Posto isto, foram 45 minutos de praticamente um sentido: Santa Clara a atacar, Nacional a defender. Vinícius Lopes, MT e Yannick tentaram a sorte de longe (remates tortos e sem grande perigo), mas Safira - com um cabeceamento estilo peixinho e Gustavo Klismahn com um remate tenso dentro de área, estiveram a centímetros de inaugurar o marcador. Com o cheirinho a prolongamento a aproximar-se, o Nacional arriscou mais e Marcos Díaz vestiu a capa de herói com uma defesa BRUTAL a cabeceamento de Carlos Daniel. Já no prolongamento, o conjunto da casa voltou a estar por cima (e melhor) e acabou por chegar ao golo com grande naturalidade: na sequência de um canto, Gustavo Klismahn cabeceou ao primeiro poste e Dudu - com azar - desviou, também de cabeça, a bola na própria baliza. No último minuto, Rafael Martins, com uma abordagem péssima, derrubou Dudu dentro de área e o avançado redimiu-se com o golo do empate. No desempate da marca dos 11 metros, Marcos Días agigantou-se e voltou a ser crucial defendendo os primeiros dois penáltis.Nacional a dormir, Santa a carregar
Estreias infelizes
Dudu e Marcos Días x2