A ousadia de uma bíblia que leva os vinhos do mundo a ‘tutti quanti’

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O título é ambicioso, o público alvo imenso e a expectativa dos leitores elevada. Falamos de quê? Da Bíblia do Vinho, um best-seller mundial agora em versão portuguesa.

Diz que é “uma ferramenta pragmática, desenhada para educar e formar os mais leigos, dotando-os de conhecimentos sólidos sobre vinho”. Também se dirige a connoisseurs e apresenta todas as regiões vinícolas do mundo com mapas pormenorizados, incluindo as portuguesas, com informação da lavra do sommelier Manuel Moreira, membro da Associação dos Escanções de Portugal. Ponto de partida para perceber o que pensa sobre o que falta fazer para dar maior visibilidade aos vinhos premium nacionais.

“Tem havido um trabalho conjunto entre as entidades responsáveis pela promoção dos vinhos portugueses, caso da Viniportugal, e por parte dos produtores, uns mais competentes que outros na relação com os mercados externos”, realça Manuel Moreira.

Os números da exportação atestam esse esforço pela trajetória ascendente, refere o escanção, que, nos últimos anos, tem andado próxima dos mil milhões de euros. “No plano estratégico tem havido, e a meu ver bem, uma redução de mercados alvo, concentrando esforços nos prioritários para conseguir ter mais visibilidade, mais massa crítica, em vez de dispersar para todo o lado”. E dá como exemplos o Reino Unido e os EUA Unidos, e respetivos importadores e retalhistas, muitos deles independentes, especializados em vinhos portugueses de nicho e elevado valor acrescentado. “Muitos desses vinhos estão presentes em cartas de vinhos dos mais famosos restaurantes. O que significa que os profissionais internacionais, os meios especializados estão muito a par dos melhores vinhos portugueses”, elucida.

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