Abusos na Igreja Católica: 44 vítimas já solicitaram compensação financeira

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O processo de atribuição da compensação financeira às vítimas de abuso sexual na Igreja Católica tem motivado algumas críticas. No entanto, o Grupo Vita diz que a maioria das vítimas concorda com o regulamento.

A atribuição de compensações financeiras às vítimas de abuso sexual na Igreja Católica tem gerado controvérsia. Um dos pontos críticos é a exigência de um novo processo para todas as vítimas, inclusive aquelas que já denunciaram à Comissão Independente que investiga os abusos sexuais na Igreja.

Até agora, foram solicitadas 44 compensações. Segundo Rute Agulhas, coordenadora do Grupo Vita, a maioria das vítimas concorda com o novo regulamento. A Comissão Independente tinha validado 512 testemunhos anónimos e entrevistado 51 presencialmente, mas, por questões de sigilo, os dados foram destruídos.

O regulamento atual prevê utilizar as diligências já realizadas sempre que possível, mas não estabelece um valor fixo para as compensações, o que gerou críticas. António Grosso, da Associação "Coração Silenciado" expressou descontentamento com a falta de um montante fixo para todos os pedidos aceites.

Os pedidos de compensação podem ser submetidos até 31 de dezembro junto do Grupo Vita, Comissão Diocesana ou Institutos Religiosos. A avaliação começará em setembro.

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