AD. Montenegro encerra campanha a pedir a jovens que "acreditem no país"

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Luís Montenegro falava na última iniciativa de campanha da Aliança Democrática (AD) para as eleições legislativas de domingo, uma "festa da juventude" no cineteatro Capitólio, em Lisboa.

Numa intervenção anunciada como "a última enquanto candidato antes de ser primeiro-ministro", retomou um dos temas que foi central na campanha da AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM), a emigração dos jovens.

"É minha convicção que, salvo algumas exceções, que são legítimas, de pessoas que têm essa vocação, essa intenção de ir para outro local, a verdade é que a grande maioria dos jovens sai do Portugal obrigado, empurrado contra aquilo que é a sua vontade", considerou.

O líder do PSD defendeu que tal prejudica os jovens, as suas famílias e também o país.

"É do interesse de todos, é do nossos interesse, pedir-vos que acreditem no nosso futuro, acreditem no nosso país. Foi isso que vi nesta campanha eleitoral, que há muitos que não se conformam, que não resignam", disse, agradecendo o empenho da JSD e da JP nas últimas duas semanas.

Montenegro deixou ainda uma promessa, a menos de uma hora de se iniciar o dia da reflexão: "Nós fizemos muito, mas o melhor está para vir, o melhor é aquilo que nós vamos fazer no Governo de Portugal".

"Foi magnífico, foi extraordinário, acho que se vai refletir no resultado que há de ser também magnifico e extraordinário para o futuro de Portugal", anteviu, acrescentando que "os jovens são a alma de Portugal".

O líder social-democrata ficou na festa apenas 25 minutos, deixando o Capitólio cerca das 23:30, onde tinha chegado pouco depois das 23:00, após participar, na SIC, no programa do humorista Ricardo Araújo Pereira, "Isto é gozar com quem trabalha".

Cerca das 22:00, o espaço estava praticamente vazio, com ambiente de discoteca, com música com volume alto, e alguns jovens à porta.

Quando Montenegro chegou, a sala já estava mais composta e, além de elementos das 'jotas' que acompanharam a campanha da AD, alguns candidatos a deputados e dirigentes do partido dançavam ao som da música, que rapidamente deu lugar ao hino da campanha.

Na rua que dá acesso ao Capitólio, estiveram três carrinhas da polícia de intervenção.

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