ADN | Quem surpreende uma vez, pode surpreender duas ou três

3 meses atrás 68

Com o início do Euro 2024 ao virar da esquina, está na altura de conhecer todas as 24 equipas que vão participar no maior torneio de seleções do Velho Continente. Durante os dias que antecedem o pontapé de partida, o zerozero apresenta-lhe o perfil de cada seleção, assim como a sua figura e técnico.

Quando entramos na máquina do tempo e recuamos a 2016, deparamo-nos com uma Chéquia frágil, com o mero ponto conquistado no respetivo Campeonato da Europa a espelhar as múltiplas dificuldades futebolísticas. Contudo, o paradigma atual é bem distinto, com o Euro 2020 a ter sido a primeira amostra de uma equipa bem mais consolidada.

Na mencionada competição, os národní tým surpreenderam tudo e todos, eliminando categoricamente os Países Baixos (0-2), uma das seleções candidatas a levantar o troféu, nos oitavos-de-final. A derrota frente à Dinamarca não desfez a excelente campanha protagonizada pelos comandados de Jaroslav Silhavy, que mostraram valências muito interessantes, tanto na defesa como no ataque.

Esta boa fase tem sido transportada para o mais recente cenário, com os resultados a serem bastante esclarecedores. Nos 14 embates disputados entre 2023 e 2024, os checos conheceram o amargo sabor da derrota por apenas uma vez, dando claros sinais que podem voltar a chegar longe na próxima edição da prova. Na mescla entre juventude e experiência, há um nome que se destaca dos demais...

Os ventos da consolidação

Patrik Schick empurrou os holofotes para si no último torneio, demonstrando toda a sua veia goleadora. O ponta-de-lança teve uma prestação individual memorável, tendo apontado cinco golos entre a Fase de Grupos e as eliminatórias. Como tal, o camisola '10' arrecadou o prémio de Melhor Marcador e despertou o interesse de vários emblemas sonantes. Na presente temporada, o atleta de 28 anos foi uma peça importante na inédita conquista da Bundesliga por parte do Bayer Leverkusen.

@Getty /

No entanto, existem outros elementos a merecerem uma menção: Vladimir CoufalTomás Soucek, do West Ham, são jogadores com muita bagagem nos principais palcos, bem como Antonín Barák, médio da Fiorentina. Apesar dos seus 21 anos, Adam Hlozek também consta no lote de referências da respetiva seleção. O avançado somou 12 contribuições pelos werkself, seguindo para a competição com os índices de confiança bastante elevados.

Inserida no grupo de Portugal, Turquia e Geórgia, os pupilos de Ivan Hasek não terão certamente um caminho fácil até ao mata-mata. É necessário que o respetivo conjunto esteja ao mais alto nível para ser novamente um dos underdogs do torneio. A verdade é que têm todos os ingredientes para repetir a proeza ou, quem sabe, fazer ainda melhor.

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