Michael O’Leary acredita que o atual aeroporto de Lisboa pode subir a capacidade dos atuais 20 milhões para 30 milhões por ano, mas diz que a expansão não é feita para proteger a TAP.
O líder do grupo Ryanair criticou hoje as autoridades portuguesas por não escolherem o aeroporto do Montijo como solução para a região de Lisboa.
“Já há lá aviões militares, as aves não se vão importar com uns quantos aviões civis a aterrar e a descolar”, disse hoje Michael O’Leary em conferência de imprensa em Lisboa.
O gestor voltou a defender que “Lisboa precisa de um segundo aeroporto” e que o Montijo oferece “crescimento, concorrência e tarifas mais baixas”.
“Não precisamos de outro estudo. As pistas estão ali. Os militares podem ficar. É possível construir um terminal por 30 milhões, e o aeroporto pode estar aberto em 12 ou 18 meses”, afirmou em conferência de imprensa.
Michael O’Leary acredita que o atual aeroporto de Lisboa pode subir a capacidade dos atuais 20 milhões de passageiros anuais para os 30 milhões e que a região da capital podia ficar com capacidade para servir 50 milhões de passageiros com os dois aeroportos.
“Lisboa tem uma oportunidade. Os governos falharam” em resolver a questão do aeroporto, considera.