Ser um dos candidatos ao título e jogar contra o Rio Ave (e, especialmente, em Vila do Conde) não é fácil: as condições metereológicas, o ambiente, o vento e, claro, o mais importante, a capacidade de Luís Freire em criar dificuldades a adversários de valia superior. Foi assim em ambos os jogos contra o FC Porto - a jogar em casa esteve a vencer até ao minuto 90+1 e, no Dragão, empatou a zero -, em casa contra o Sporting - colocou um travão numa série de nove vitórias seguidas -, na Luz - esteve por cima até à expulsão de Aderllan Santos - e, por fim, em Braga. No último confronto entre SC Braga e Rio Ave, os rioavistas viveram um cenário semelhante ao que encontraram na jornada três diante do FC Porto. Abriram o marcador cedo e viram o adversário, em período de descontos, virar o resultado do avesso. Depois de Leonardo Ruiz marcar ao minuto cinco, Roger, em apenas quatro minutos - primeiro aos 90+1 e depois aos 90+5 - fez um bis de assistências e foi decisivo. Banza e Abel deram a melhor resposta aos passes do jovem de apenas 18 anos. Agora, em Vila do Conde, SC Braga chega numa onda positiva de resultados - quatro vitórias seguidas -, mas, paradoxalmente, mesmo ao jeito do Rio Ave... que, depois de travar o ímpeto de Sporting e FC Porto - viviam excelentes períodos em termos de resultados quando defrontaram o emblema rioavista - procuram replicar o mesmo contra os bracarenses. Um encontro importante para Freire que procura encontrar o conforto da tabela, mas também fulcral para Artur Jorge que persegue o terceiro posto.Repetição ou vingança?
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